O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 19

58

ainda mais o contrato em que os portugueses votaram; um Orçamento irrealista, inexequível, incompetente;

um Orçamento que ataca os fundamentos da nossa sociedade e da nossa economia.

A democracia tem de ser defendida por todos os democratas. E é nestes momentos decisivos que os

democratas se afirmam e que o Parlamento se prestigia: em consciência, pela arma da democracia, o voto.

Aplausos do PS.

Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Sr.as

e Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados: No voto

que se segue, sabemos — porque é claro e público — que não apenas muitas figuras cimeiras dos partidos da

coligação, mas também muitos Deputados sentados nas bancadas desta maioria discordam profundamente

deste Orçamento: das opções que o norteiam, das falsidades de que enferma, do seu irrealismo, das suas

consequências terríveis. Quanto mais não seja, porque este é um Orçamento que é contra o programa desta

maioria, contra o que convenceu os portugueses a confiar nestes partidos. Como é possível votar

favoravelmente um Orçamento que é contrário ao programa dos partidos que o suportam?

Na bancada do PS, o nosso programa é claro e o nosso voto também é claro. Vamos votar de acordo com

o nosso programa, com uma posição firme nas questões europeias e com uma visão clara do que deveria ser

feito de diferente nas políticas internas.

Dar luz verde a este Orçamento do Estado é gravíssimo. Temos todos de ser dignos do mandato que

recebemos dos portugueses.

Segue-se o debate na especialidade. Mas desenganem-se aqueles que pensam que este Orçamento é

transformável na especialidade. Este Orçamento é irreformável!

Tem, todo ele, na base e nas opções principais, a marca de um troiquismo radical, alheado da realidade e

sem qualquer capacidade de autocrítica.

Aplausos do PS.

O que é preciso é combater ainda maiores desvarios nas políticas sociais e fiscais. Combater as tentativas

que aí vêm de impor mais cortes sociais com o pretexto de compromissos assumidos com a troica, mas só por

estes senhores, só por este Governo. O que é preciso é trabalhar em alternativas que substituam a matriz

espoliadora deste Orçamento por uma matriz de equilíbrio, de credibilidade, de adesão à realidade.

O PS apresentou propostas alternativas — ainda ontem o fez, através do Secretário-Geral António José

Seguro — e que até agora a maioria governamental, com uma arrogância crescente, se tem recusado a ouvir.

Como o Secretário-Geral do PS tem incansavelmente repetido, o que é preciso é criar as condições em

Portugal e na União Europeia para voltarmos ao crescimento e à criação de emprego.

Mas para que as boas propostas possam fazer o seu caminho tem de haver uma discussão num quadro

diferente, porque por mais medidas que apresentemos, por mais alternativas que discutamos, este é um

Orçamento cuja credibilidade está ferida de morte por aqueles que escolheram concebê-lo desta maneira, com

estes pressupostos, com estas metas, e assim o apresentaram aos portugueses. Vale a pena discutir no

quadro constitucional tudo o que possa melhorar o futuro do País, mas com base em confiança política,

crescimento económico e equidade social, que hoje infelizmente não existem.

Aplausos do PS.

É por isso que, em nome do futuro do País e pela credibilidade da democracia portuguesa, o PS votará,

não apenas em consciência, mas com convicção, contra este Orçamento. Contra o definhamento da

democracia que tem de ser travado. A favor dos superiores interesses de Portugal e dos portugueses.

Aplausos do PS, de pé.

A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado Carlos Abreu Amorim, pelo

PSD.

Páginas Relacionadas
Página 0002:
I SÉRIE — NÚMERO 19 2 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, Sr. Primei
Pág.Página 2
Página 0003:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 3 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Sr.ª Presidente, re
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 19 4 Vozes do CDS-PP e do PSD: — É verdade! <
Pág.Página 4
Página 0005:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 5 Submetido à votação, foi rejeitado, com votos contra do PSD
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 19 6 défices externos cada vez maiores e insustentáv
Pág.Página 6
Página 0007:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 7 Vozes do PSD: — Bem lembrado! Protesto
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 19 8 O Sr. Miguel Frasquilho (PSD): — Mesmo s
Pág.Página 8
Página 0009:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 9 A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado Miguel Frasquilho,
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 19 10 Risos do PS. O Sr. Bernardino Soa
Pág.Página 10
Página 0011:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 11 O Sr. João Galamba (PS): — A «festa» socialista que o Depu
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 19 12 Sr. Deputado Miguel Frasquilho, queria fazer-l
Pág.Página 12
Página 0013:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 13 O Sr. Miguel Frasquilho (PSD): — … dizendo que, sim, Srs.
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 19 14 Aplausos do PSD e do CDS-PP. A Sr
Pág.Página 14
Página 0015:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 15 Orçamento do Estado para 2013 tudo agravará, exceto, esper
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 19 16 O Sr. Mendes Bota (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr
Pág.Página 16
Página 0017:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 17 Protestos do PS. Sr. Deputado Carlos Zorrinh
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 19 18 não teria feito esse discurso, que foi um disc
Pág.Página 18
Página 0019:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 19 O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — … sobre a medida que tudo
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 19 20 Vozes do CDS-PP: — Muito bem!
Pág.Página 20
Página 0021:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 21 Aplausos do PS. Protestos do CDS-PP.
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 19 22 Apesar deste percurso que tem sido apoiado por
Pág.Página 22
Página 0023:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 23 e para os utentes, logrando o objetivo de garantir mais mé
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 19 24 A política do medicamento estimula a utilizaçã
Pág.Página 24
Página 0025:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 25 A Sr.ª Presidente: — Estão inscritos, para perguntas, os S
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 19 26 Aplausos do BE. A Sr.ª President
Pág.Página 26
Página 0027:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 27 Serviço Nacional de Saúde com uma maior redução orçamental
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 19 28 notar, aliás, que não existe uma declaração pú
Pág.Página 28
Página 0029:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 29 que muito poucas vezes se liga, que é a quebra da cadeia d
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 19 30 O Sr. Manuel Pizarro (PS): — Mas quem é que de
Pág.Página 30
Página 0031:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 31 médico para os nossos cidadãos. Vamos contratar médicos, e
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 19 32 Vozes do CDS-PP: — Muito bem! A
Pág.Página 32
Página 0033:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 33 A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Certamente, não é esse
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 19 34 A Sr.ª Paula Santos (PCP): — … para rac
Pág.Página 34
Página 0035:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 35 São reformas, diria eu, que visam o aumento da eficiência,
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 19 36 Aplausos do PSD e do CDS-PP.
Pág.Página 36
Página 0037:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 37 farmacêutica — na parte do ambulatório já está conseguida,
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 19 38 O Sr. João Semedo (BE): — Não é nisso q
Pág.Página 38
Página 0039:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 39 Aplausos do PS. Quando se fala na ref
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 19 40 Em 2013, afastada a hipocrisia dos falsos cort
Pág.Página 40
Página 0041:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 41 O Sr. Honório Novo (PCP): — Sr.ª Presidente, Sr.as
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 19 42 Terceiro exemplo: está a pensar despedir mais
Pág.Página 42
Página 0043:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 43 minha afirmação, nem do Sr. Ministro Adjunto e dos Assunto
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 19 44 A Sr.ª Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.
Pág.Página 44
Página 0045:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 45 troica. Se o propósito da refundação significa a desrespon
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 19 46 Grécia e, também, em outros países realiza-se
Pág.Página 46
Página 0047:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 47 Sr. Primeiro-Ministro, as PPP, que são dois ou três BPN, a
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 19 48 aqui esta semana, uma verdadeira máquina de fa
Pág.Página 48
Página 0049:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 49 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Acabou-se a propaganda e
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 19 50 A questão da refundação do chamado Estado soci
Pág.Página 50
Página 0051:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 51 Podem ter a certeza de que esta história não acaba aqui. E
Pág.Página 51
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 19 52 Protestos do Deputado do PS José Junque
Pág.Página 52
Página 0053:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 53 São esses os pais do Estado social, não é nem o Partido So
Pág.Página 53
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 19 54 O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — … e de
Pág.Página 54
Página 0055:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 55 avaliar como evoluiu o País, após quase um ano e meio dest
Pág.Página 55
Página 0056:
I SÉRIE — NÚMERO 19 56 perspetivas para os juros do financiamento, a
Pág.Página 56
Página 0057:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 57 impossível de cumprir, porque assentou, desde o primeiro d
Pág.Página 57
Página 0059:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 59 O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Sr.ª Presidente da Asse
Pág.Página 59
Página 0060:
I SÉRIE — NÚMERO 19 60 O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Sr.ª Presid
Pág.Página 60
Página 0061:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 61 de o País descambar na bancarrota. Em nome da bondade e da
Pág.Página 61
Página 0062:
I SÉRIE — NÚMERO 19 62 detém nas suas mãos as responsabilidades socia
Pág.Página 62
Página 0063:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 63 O Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiro
Pág.Página 63
Página 0064:
I SÉRIE — NÚMERO 19 64 Aplausos do PSD e do CDS-PP.
Pág.Página 64
Página 0065:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 65 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Por que
Pág.Página 65
Página 0066:
I SÉRIE — NÚMERO 19 66 Vozes do PSD: — Muito bem! <
Pág.Página 66
Página 0067:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 67 evolução do crescimento, da demografia, da esperança de vi
Pág.Página 67
Página 0068:
I SÉRIE — NÚMERO 19 68 preconceito antigo, é um preconceito perigoso
Pág.Página 68
Página 0069:
2 DE NOVEMBRO DE 2012 69 O Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros: — Po
Pág.Página 69
Página 0070:
I SÉRIE — NÚMERO 19 70 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Srs
Pág.Página 70