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12 DE JANEIRO DE 2013

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O nível destes altos consultores e tantas horas de estudo fizeram com que o ex-Ministro Pinho

vislumbrasse um oásis de números num deserto sem fundamentos. Já era, de facto, altura de o Sr. Ministro da

Economia passar este PENT «a pente fino»…

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Nuno Encarnação (PSD): — … e que o mesmo não seja baseado em estudos enganadores e onde

a orientação estratégica, dita realista, não se vislumbrava.

Pelos vistos, nada disto era um defeito para o País. Todos estes estudos eram uma virtude: a virtude de

bem governar, de bem gastar em prol de turistas que nunca chegaram a vir, ou de imaginar as horas de ponta

que iríamos ter, diariamente, nas nossas estradas se não existissem as PPP.

Hoje, uma criança de cinco anos que consegue contar até 20 teria de ficar um dia inteiro, sentadinha, na

berma de um troço destas estradas para chegar ao fim de tal contagem. Era o milagre da multiplicação, o

problema de fermento a mais, num País com massa a menos, como se de um bolo se tratasse. A culpa foi

sempre do fermento, mas nunca do Governo anterior!

Dois mais dois eram sempre cinco, seis ou oito, mas nunca quatro. Era a matemática daquele tempo, Sr.

Ministro.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Nuno Encarnação (PSD): — É urgente adaptar este PENT às novas dinâmicas sociais e

económicas. A visão do destino de Portugal deve refletir uma verdadeira visão e não um conjunto de objetivos

que, por si só, se confundem com os objetivos estratégicos do próprio Plano.

A minha questão é esta, Sr. Ministro: para quando a apresentação de um novo PENT, que

redimensionamento o mesmo terá e quais as diferenças fundamentais relativamente ao anterior.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PCP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para responder, tem a palavra o Sr. Ministro da Economia e do

Emprego.

O Sr. Ministro da Economia e do Emprego: — Sr. Presidente, Sr. Deputado Nuno Encarnação, ainda

ontem o Governo aprovou as linhas orientadoras do novo Plano Estratégico Nacional do Turismo. Este Plano

Estratégico será agora colocado em consulta pública e, portanto, gostaria de solicitar ao Sr. Presidente que me

permitisse disponibilizar a todas as bancadas parlamentares o novo Plano Estratégico Nacional do Turismo.

Este Plano faz uma revisão bastante profunda do anterior PENT, é muito mais realista, com cenários

bastante mais realistas, e é um PENT que está muito mais focalizado. Trata-se de um Plano para o turismo

que se cinge também a um critério importante de avaliação no final — o anterior não o continha — e,

principalmente, aposta em diferentes mercados e em diferentes setores.

Gostaria de referir que estamos a apostar não só nos sete destinos nacionais — as duas regiões

autónomas e as regiões do Porto e Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, ou seja, as cinco

grandes regiões portuguesas e mais as duas regiões autónomas — como em 10 produtos cruciais.

Em primeiro lugar, apostamos nos circuitos turísticos com maior relevância, nos turismos cultural, religioso

e de património, porque entendemos que são patrimónios do País e que é muito importante, nomeadamente

através de um grande empenhamento do Ministério da Economia, em colaboração com a Secretária de Estado

da Cultura, conseguirmos financiar a recuperação do património nacional, em todo o território, por forma a

fomentar o próprio turismo. Portanto, há uma grande aposta no turismo cultural e de património e nos circuitos

turísticos.

Também estamos a trabalhar com o Ministério da Saúde para conseguirmos fomentar o turismo de saúde

em Portugal.

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