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2 DE MARÇO DE 2013

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O Sr. José Junqueiro (PS): — Ausente!

O Sr. António José Seguro (PS): — Primeiro, consolidar, primeiro as finanças públicas, e só depois o

crescimento económico. Nessa altura, dissemos, de imediato: é um erro, isso vai levar à destruição de

emprego, ao aumento do desemprego, à quebra da nossa economia e ao empobrecimento do País; o que é

necessário é agir dos dois lados da equação, ou seja, fazer uma consolidação do défice e da dívida, mas fazê-

lo também pelo aumento do crescimento económico.

E quando os senhores dizem que o que está a acontecer não é só em Portugal, é também na Europa, só

têm de se queixar da vossa política e da vossa família europeia, porque a política da austeridade que está a

ser imposta na Europa e em Portugal está a ter estes resultados, resultados negros.

Aplausos do PS.

Mas, mais cedo ou mais tarde, os senhores vão acabar por dar razão ao Partido Socialista.

Vozes do PSD: — Ah!

O Sr. António José Seguro (PS): — E há algo que não quero deixar passar em claro: é que o Governo

vem agora tentar dizer aos portugueses que não disse o que disse, vem dar o dito por não dito. Os senhores

sempre recusaram mais tempo para a consolidação do défice orçamental.

O Sr. José Junqueiro (PS): — Claríssimo!

O Sr. António José Seguro (PS): — E acusaram o Partido Socialista de irresponsabilidade quando dizia

isso. Passo a ler o que o Primeiro-Ministro disse, no dia 6 de janeiro de 2012: «O Governo está concentrado

em cumprir as metas orçamentais, vai cumpri-las e não vai pedir mais tempo para atingir essas metas». Foi

isto que o Primeiro-Ministro disse, em resposta àquilo que eu disse.

Sr. Ministro, no mínimo, assumam as vossas responsabilidades! No mínimo, reconheçam que falharam.

Não tentem disfarçar. A política de austeridade é um erro.

Por isso, termino de uma forma muito simples: o diálogo pelo diálogo não resolve nada.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Isso é verdade!

O Sr. António José Seguro (PS): — Quando queremos mudar, temos de assumir a disponibilidade para

essa mudança. A primeira condição para o fazer é o Governo assumir que falhou. E a segunda, mais

importante, é aceitar as cinco propostas concretas que o Partido Socialista aqui apresentou.

Aplausos do PS.

E a questão, que não é de retórica,…

Vozes do CDS-PP: — Não!…

O Sr. António José Seguro (PS): — … é muito simples: o que é que o Governo diz às cinco propostas

concretas constantes da alternativa do PS para sair da crise e às medidas concretas que aqui apresentei, no

início deste debate?

Essa é a resposta que os portugueses querem ouvir. E esta é a última oportunidade que dou ao Governo

para se pronunciar sobre esta matéria.

Aplausos do PS.

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