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I SÉRIE — NÚMERO 61

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Em certo sentido, temos de ser capazes de promover um acelerador económico sem regressar a políticas

de más finanças.

É este equilíbrio, é este realismo que deve ser consensual internamente e é isso que também é preciso

dizer com naturalidade, espírito cooperativo e firmeza à missão externa que avalia a execução do nosso

programa!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Entretanto, reassumiu a presidência a Presidente, Maria da Assunção Esteves.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, presume a Mesa que o Sr.

Ministro terá usado esta intervenção como a sequência de dois momentos — o do debate e o do encerramento

— que se seguiram sem interrupção. É isso, Sr. Ministro?

Creio que essa é a leitura óbvia que se tira, mas é bom que haja a interpretação autêntica do Sr. Ministro.

Usou as duas intervenções numa só, não foi, Sr. Ministro?

O Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros: — Sr.ª Presidente, naturalmente, obedeço ao

Regimento e a Sr.ª Presidente agirá como entender. Se quiser retirar-me o tempo que tinha para a última

intervenção, obviamente tenho de me conformar, e compreendo.

A Sr.ª Presidente: — Vai ainda intervir no encerramento, Sr. Ministro?

O Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros: — Sr.ª Presidente, pelo que vejo da ordem do

debate, penso que sim. Mas, se tiver excedido o tempo e já não for possível, conformo-me.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Ministro, peço-lhe desculpa, mas não havia informação na Mesa. E como não

estive aqui, tive de colocar-lhe essa pergunta para obter um esclarecimento.

Vamos, então, entrar na fase de encerramento do debate, na qual intervirá também o Sr. Ministro de

Estado e dos Negócios Estrangeiros.

Sr. Ministro, peço-lhe desculpa pela confusão que a Mesa fez.

Tem a palavra, Sr. Ministro.

O Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, basta

consultar-se o guião da sessão para se verificar que eu segui exatamente o que lá está escrito.

Vozes do PSD e do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados:

Queria começar por dizer, em particular ao líder do Partido Socialista, relativamente a várias das intervenções

que fez, que só uma pessoa que não estiver no seu são juízo é que acha que está tudo bem. Com certeza que

não está tudo bem, nem no plano europeu, nem no plano nacional.

A questão pertinente que se coloca é a de saber se Portugal deve deitar fora o caminho que fez até agora e

os méritos de ver baixar as taxas de juro, de ver equilibrada a balança, de ver melhorada a sua perceção

externa, que devem ser atribuídos a todos e a cada um dos portugueses que fizeram e fazem os sacrifícios

que estão a fazer, e se a pouco mais de um ano de terminar o Programa de Ajustamento é tempo de parar ou

voltar atrás ou se é tempo de fazer as reflexões necessárias para que o nosso ajustamento possa ser

concluído em condições mais favoráveis para o País e para a sociedade portuguesa.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Verifiquei com clareza — esse é um facto que vai a crédito do País — que nas intervenções do líder do

maior partido da oposição ficou claro que é no quadro da negociação, tanto política como técnica, com a

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