O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

11 DE ABRIL DE 2013

47

O Sr. João Paulo Viegas (CDS-PP): — Ainda assim, e com esta nova atenção dada à circulação na

cidade, devemos dar destaque a uma medida prevista neste diploma, medida essa relacionada com a

coexistência dos veículos motorizados com os meios suaves de transporte.

A aposta neste tipo de veículos tem tido destaque na Comissão de Economia e Obras Públicas. Não

podemos também esquecer que são muitos os esforços já levados a cabo por uma série de autarquias, sendo

que a importância e notoriedade da utilização destes veículos ganha assim uma nova dimensão na sociedade

portuguesa.

Os benefícios da sua utilização são visíveis: mais ambiente, menos poluição, mais mobilidade, menos

trânsito e ainda mais saúde e menos sedentarismo.

Com todas estas considerações, o diploma hoje em discussão só poderia dar uma nova dignidade a estes

meios de transporte.

Assim, a proposta do Governo preocupa-se com o reforço da segurança dos peões, ciclistas e pessoas

com deficiência.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. João Paulo Viegas (CDS-PP): — Com esta proposta de lei, o Governo pretende ainda colmatar

inconstitucionalidades orgânicas, identificadas pelo Tribunal Constitucional, através da introdução de

alterações processuais, de forma a conferir maior celeridade à aplicação e à execução das sanções

rodoviárias.

Entendemos nós que também aqui há um avanço, na medida em que só se poderá obter um efeito

dissuasor das sanções se as mesmas forem aplicadas em tempo útil.

O CDS identifica-se, desta forma, com o documento apresentado pelo Governo, que poderá ser objeto de

algumas alterações em sede de especialidade e que pode vir a ser complementado por mais algumas medidas

que melhoram a aplicabilidade do próprio diploma, contando para isso com os vários contributos que nos têm

chegado, bem como pelas propostas e projetos apresentados pelos grupos parlamentares do Bloco de

Esquerda e de Os Verdes.

Não temos, contudo, dúvida de que mais importante que darmos muitos passos de uma só vez é sempre

preferível darmos passos firmes, decididos e eficazes.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Bruno Dias.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados: Esta proposta de

lei, vindo sanar alguns problemas que tinham sido oportunamente identificados pelo Tribunal Constitucional e

que, assim, ficam aparentemente resolvidos, vem, acima de tudo, apresentar e propor uma resposta para a

consideração, que só peca por tardia, do problema concreto da realidade que temos no nosso País, que é a

utilização dos chamados modos suaves de mobilidade, em particular da bicicleta, com as correspondentes

alterações e inovações ao Código da Estrada.

O PCP manifesta, desde já, a sua total disponibilidade para refletir sobre todas as propostas e contributos,

desde logo os que partem dos projetos de lei em debate e da própria proposta de lei, como também sobre as

contribuições provenientes de organizações de cidadãos e de estruturas, como a Federação Portuguesa de

Cicloturismo e Utilizadores de Bicicletas, que daqui saudamos, a Associação pela Mobilidade Urbana em

Bicicleta, a União Velocipédica Portuguesa e a Federação Portuguesa de Ciclismo, a ACA-M (Associação de

Cidadãos Auto-Mobilizados), etc.

É preciso, pois, fazermos um debate sério e aprofundado sobre estas questões em sede de especialidade,

refletindo sobre o que é necessário avançar neste domínio.

Gostava ainda de referir uma questão, que já aqui foi abordada e que pode transformar-se numa questão-

chave neste processo legislativo, que tem a ver com o problema daquilo que já foi designado, a meu ver

Páginas Relacionadas
Página 0035:
11 DE ABRIL DE 2013 35 proposta de lei n.º 131/XII (2.ª) — Altera o Código da Estra
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 76 36 trânsito e sinalizadas como tal, com primazia
Pág.Página 36
Página 0037:
11 DE ABRIL DE 2013 37 A segunda questão tem a ver com o que dizia acerca da compet
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 76 38 Portanto, gostava de saber qual é a abertura d
Pág.Página 38
Página 0039:
11 DE ABRIL DE 2013 39 Do ponto de vista legislativo, esta proposta pretende, de fa
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 76 40 O que se pretende com esta matéria — à semelha
Pág.Página 40
Página 0041:
11 DE ABRIL DE 2013 41 rodagem para a travessia das bicicletas, com o dever de perm
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 76 42 diferentes cidadãos que, nos últimos dias, têm
Pág.Página 42
Página 0043:
11 DE ABRIL DE 2013 43 uma grandeza e de uma oportunidade enormes. Por isso, querem
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 76 44 debate na sociedade civil sobre este drama que
Pág.Página 44
Página 0045:
11 DE ABRIL DE 2013 45 Este é o caminho que temos vindo a fazer. Esta estratégia in
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 76 46 quando votarmos na especialidade, uma nova ver
Pág.Página 46
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 76 48 erradamente, por «zonas 30», que é outro probl
Pág.Página 48
Página 0049:
11 DE ABRIL DE 2013 49 maior celeridade à aplicação e execução das sanções rodoviár
Pág.Página 49