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I SÉRIE — NÚMERO 77

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A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado Telmo Correia.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Sr.ª Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares

e da Igualdade, Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna, Sr.as

e Srs. Deputados:

Espero, nesta matéria, até porque não era de todo minha intenção, não causar nem uma pequena parte da

polémica que parece ter causado a expressão que usei ainda há pouco.

Mas, ainda assim, Sr. Deputado Laurentino Dias, atrevo-me a repetir que não concordo com a democracia

do petardo, mas também não concordo com o desporto à base do petardo. Portanto, mantenho a expressão.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Desta vez não é para a democracia, é para o desporto, mas a ideia é a

mesma.

Além do mais, acho que o Sr. Deputado Pedro Delgado Alves nunca deve ter estado perto de um petardo,

porque, se tivesse estado, perceberia que eles são sempre perigosos. O perigo é sempre potencial, o que não

quer dizer que causem sempre danos, mas isso é outra discussão.

Nesta discussão, tal como na anterior, ouvimos aqui um argumento curioso, que é o de que não é preciso,

embora com duas versões diferentes.

Uma versão é a do Sr. Deputado Laurentino Dias, que é mais ou menos esta: tudo o que o PS fez foi bem

feito,…

O Sr. António Braga (PS): — E foi!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — … o melhor é não fazer mais nada, o melhor é não mexer, o melhor é

seguir a velha doutrina socialista «deixa estar como está, que é para ver como fica». É mais ou menos esta a

orientação.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Isso é uma doutrina de que socialismo?

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Não falei de VV. Ex.as

!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Ah, bom!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Mas vou dizer, Sr. Deputado, se me permitir. É preciso que o Sr.

Deputado me deixe! Se me deixar, eu digo.

O outro argumento que vem da bancada do Partido Socialista é que não muda muito, que já está na lei,

que não traz grande novidade, que não é necessário. Não é necessário, mas mal não fará; pelo contrário,

pode clarificar.

Sr. Deputado, cito-lhe uma velha expressão britânica, que tem que ver com o que estamos a discutir: better

safe than sorry. Diríamos nós, em português: «mais vale prevenir do que remediar». Diriam os juristas, que

gostam de dizer coisas em latim: quod abundat non nocet. Temos várias formas de dizer isto. Contudo, que é

útil, é.

Há pouco, dizia o Sr. Secretário de Estado que não é preciso ler os jornais desportivos. Por acaso leio, e

leio vários, todos os dias. Ainda ontem li, num jornal desportivo, um artigo de uma personalidade da vida

portuguesa, que não é da minha área política, nem sequer em sido lato, e muito menos da minha área

desportiva (estou a falar do Dr. Eduardo Barroso, pelo que percebem porque é que digo isto), no qual fazia, a

propósito dos tempos em que estudou no Reino Unido, um enorme elogio, imaginem a quem: nem mais nem

menos do que à recentemente desaparecida Baronesa Thatcher.

E fazia o Dr. Eduardo Barroso este elogio à Baronesa Thatcher porquê? Porque ele viu, quando esteve em

Inglaterra, o que foi preciso fazer para combater o hooliganismo…

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