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I SÉRIE — NÚMERO 79

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Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Sr. Deputado Bruno Dias, pretende responder de imediato ou em

conjunto?

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Responderei de imediato, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Tem, então, a palavra.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Paulo Batista Santos, disse que o PSD se

associa às preocupações do PCP sobre esta matéria. A sério, Sr. Deputado?!

Risos do PCP.

É mesmo verdade? Acredita mesmo naquilo que acabou de dizer?

O Sr. Paulo Batista Santos (PSD): — Não partilho é de operações de demagogia!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Quando o senhor e o seu partido inviabilizam a audição do Governo sobre

esta matéria?

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Ora, bem!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Quando o seu Governo durante meses, durante quase um ano, ignora

absolutamente e não diz uma palavra em resposta aos requerimentos, às perguntas ao Governo, às

interpelações que o PCP faz na Assembleia da República?

Protestos do Deputado do PSD Paulo Batista Santos.

Quando os senhores nada dizem e, confrontados no Plenário com esta situação, com o requerimento do

PCP, o senhor vota contra tudo isto, inviabiliza essa discussão e vem aqui dizer que partilha as nossas

preocupações?!

O Sr. Paulo Batista Santos (PSD): — O seu requerimento não diz isso!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — É muito difícil acreditar, Sr. Deputado!

Aliás, quando o senhor diz que a Inspeção-Geral de Finanças está a averiguar o problema, é preciso que

se esclareça o que andou o Governo a fazer desde há quase dois anos, em relação a esta matéria, quando

alertávamos para a situação que estava a acontecer, quando alertávamos para a espiral de endividamento que

estava em causa.

Aquilo que o senhor leu no jornal, que foi publicado esta semana, andamos a denunciá-lo há muitos meses!

Aliás, aquilo de que o senhor falou não são perdas virtuais, são perdas potenciais que podem tornar-se reais e

que estão em cima da mesa para este ano.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Ora, bem!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — São 160 milhões de euros, só em relação à espiral de dívida por pagamentos

trimestrais, tendo em conta que os bancos estão a pressionar as empresas para denúncia dos contratos,

fazendo desabar, com estrondo, o edifício de financiamento que está colocado para o setor empresarial do

Estado.

O senhor ignora esta realidade concreta que está a acontecer?!

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