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16 DE MAIO DE 2013

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O Sr. Jorge Machado (PCP): — As sanguessugas do Orçamento do Estado, as gorduras do Estado, são

os 12 000 milhões de euros disponibilizados para a banca. Esses, efetivamente, são os desperdícios do nosso

Estado. As gorduras do Estado são os benefícios fiscais de largos milhões de euros. Por que é que não

atacam esses em vez de atacarem os reformados? Por que é que não enfrentam verdadeiramente os swaps e

os prejuízos que estão em causa,…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Exatamente!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — … a favor de bancos e de setores financeiros? Por que é que não atacam

estes setores? Por que é que não atacam, de uma vez por todas, os juros agiotas do FMI e do Banco Central

Europeu, de 7000 milhões de euros que não temos condições para pagar? Por que é que não atacam estes

em vez de atacarem os reformados? Esta é a questão central.

O País não está confrontado com o cenário em que ou temos de cortar em quem trabalha ou em quem está

reformado. Temos alternativas e as alternativas passam por um Governo patriótico e de esquerda, que tenha a

coragem de enfrentar os interesses instalados, os grandes grupos económicos, os Srs. Belmiros e Amorins,

todos os bancos e o setor financeiro…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Exatamente!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — … que, efetivamente, continuam a viver acima das possibilidades de

todos nós.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Os Srs. Deputados do PSD e do CDS riem-se…

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Ninguém se está a rir!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Pois, riem-se porque, quanto a esses, não há coragem! Efetivamente é

muito fácil atacar os reformados e os trabalhadores!

Vozes do PCP: — Muito bem!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Tenham coragem de atacar quem, efetivamente, tem vindo a mandar no

nosso País. Essa é que é a verdade que deve ser denunciada.

Aplausos do PCP.

Portanto, face a um Governo desacreditado, face a um Governo em total desnorte, face a um Governo que

apenas sobrevive porque tem um Presidente da República que é cúmplice desta política, o desafio que

lançamos a todos os trabalhadores e a todos os reformados é o de lutarem na rua para a derrota, o mais

depressa possível, deste Governo, porque cada dia que passa de exercício deste Governo é um dia de

desgraça nacional e de afundamento do nosso País.

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Magalhães.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados:

O PS veio hoje requerer um debate de atualidade acerca da taxa de sustentabilidade sobre as reformas.

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