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16 DE MAIO DE 2013

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Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Carlos

Zorrinho.

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: O Governo PSD/CDS-PP não

aprendeu nada. É o que este debate demonstra. No entanto, gostava que o Sr. Ministro nos dissesse se

subscreve as palavras que o Sr. Deputado Adão Silva referiu. Ou seja, que não será aplicada a taxa de

sustentabilidade. Foi isso que ele disse.

A estratégia do Governo é muito clara: deturpar o passado e aplicar mais austeridade sobre os mais fracos.

Ao mesmo tempo, trata-se de compromissos de um Governo cuja palavra para os portugueses hoje vale zero.

Só a ação pode ter algum valor.

Os Deputados do PSD e do CDS-PP perguntaram ao Partido Socialista se não queria compromissos. Nós

respondemos que queremos. Estamos dispostos a fazer compromissos convosco, compromissos para o

crescimento e para o emprego. Fizemos várias propostas neste Hemiciclo e no nosso congresso nesse

sentido. O desemprego, no ano passado, custou 1250 milhões de euros em quebra de receitas e pagamento

de subsídios de desemprego. Isso é mais do que o buraco do «cisma» que os senhores agora querem cortar

aos reformados.

Vozes do PS: — Exatamente!

O Sr. Carlos Zorrinho (PS): — Por isso, estamos disponíveis para fazer compromissos, e fazê-los na linha

do crescimento e do emprego.

Para isso trabalhamos e com isso será possível dizer aos portugueses que não é necessário cortar

reformas, que não é necessário diminuir o rendimento dos mais desfavorecidos.

Com austeridade, com austeridade e com austeridade não vão lá.

E ao Sr. Ministro da «linha vermelha», em vez de ficar a confiar nos deuses, sugiro que fale com o seu

colega das Finanças e que o autorize a ter uma política de crescimento, porque com essa política de

crescimento talvez a «linha vermelha» não seja passada, mas com austeridade será, certamente,

ultrapassada.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Ministro da Presidência

e dos Assuntos Parlamentares.

O Sr. Ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares (Luís Marques Guedes): — Sr.

Presidente, Srs. Deputados: De facto, como já aqui foi dito neste debate, é sempre muito difícil esclarecer

quem verdadeiramente não quer ser esclarecido. Era melhor que os Srs. Deputados, principalmente os Srs.

Deputados da oposição, quando trazem para debate um assunto tão importante para a vida dos portugueses,

como é o assunto que hoje aqui está a ser debatido, o façam com a seriedade de propósitos e oiçam os

argumentos de parte a parte.

Para responder, mais uma vez, ao repto que foi lançado pelo Sr. Deputado Carlos Zorrinho, Presidente do

Grupo Parlamentar do Partido Socialista, bem como por outros Srs. Deputados, nomeadamente pela Sr.ª

Deputada do Bloco de Esquerda, aproveito para reafirmar tudo aquilo que foi dito pelo Sr. Ministro da

Solidariedade e da Segurança Social. E leio, para que não haja qualquer dúvida, porque alguns dos Srs.

Deputados podem não ter ouvido com clareza aquilo que foi dito.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Sr. Ministro, faça o favor de terminar.

O Sr. Ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares: — Termino já, Sr. Presidente.

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