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17 DE MAIO DE 2013

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Srs. Deputados, vai acontecer a esta nossa proposta como aconteceu com a da renegociação da dívida: os

senhores agora rejeitam-na, mas a vida vai acabar por impor esta opção como incontornável — a vida e a luta

dos trabalhadores, em defesa dos direitos, do futuro do Arsenal do Alfeite e da própria soberania nacional.

Também aqui se vê como este Governo e esta maioria, como estas sucessivas maiorias e estes sucessivos

Governos, têm de ser demitidos, derrotados e rejeitados o quanto antes.

Aplausos do PCP.

O Sr. Marcos Perestrello (PS): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. Marcos Perestrello (PS): — Para interpelar a Mesa sobre a condução dos trabalhos.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Imagino que seja necessária uma interpretação lata e benévola.

Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Marcos Perestrello (PS): — Não muito lata nem muito benévola, Sr.ª Presidente, atendendo à

distribuição pouco benévola dos tempos.

Sr.ª Presidente, eu queria informar o Sr. Deputado Bruno Dias que, ao contrário do que ele pensa, o

problema do Arsenal do Alfeite não é um problema do distrito de Setúbal. O Sr. Deputado tem uma visão

pequena do problema do Arsenal do Alfeite.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Mas há mais intervenções?

O Sr. Marcos Perestrello (PS): — O problema do Arsenal do Alfeite é um problema do País.

Protestos do PCP.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Sr. Deputado, eu antecipava que fosse necessária uma interpretação

muito lata, mas em que é que a sua interpelação se prende com a condução dos trabalhos?

O Sr. Marcos Perestrello (PS): — Sr.ª Presidente, isto prende-se com a condução dos trabalhos. Só

estamos a discutir esse problema aqui hoje e o PCP só tem razão para apresentar hoje este diploma porque

existem sérias preocupações quanto ao destino do Arsenal.

O destino do Arsenal é o que justifica preocupações, mesmo ao mais alto nível da Armada.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Sr. Deputado, lamento dizer-lhe, mas a motivação de cada grupo

parlamentar para apresentar iniciativas e discuti-las é da sua responsabilidade.

O Sr. Marcos Perestrello (PS): — Concluo já, Sr.ª Presidente.

A destruição do Arsenal do Alfeite será um ato antipatriótico. Se não fizermos tudo para nos debatermos

pelo Arsenal do Alfeite, a responsabilidade pela sua destruição colar-se-á aos responsáveis por essa ação

política e nunca mais será apagada.

Protestos do PCP.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Sr. Deputado, a bancada do Partido Socialista terá, certamente,

oportunidade de fazer um agendamento sobre essa matéria, se assim o entender.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

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