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I SÉRIE — NÚMERO 93

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concreto daquilo que foi apresentado. Mas, Sr.ª Deputada Inês de Medeiros, também lhe quero dizer que,

daquilo que ouvi há cerca de um mês atrás, julgo que este projeto ficou muito aquém daquele que foi o seu

compromisso aqui assumido em Plenário.

Estamos abertos a discutir tudo na especialidade, designadamente a matéria relacionada com os seguros

de acidentes de trabalho, que é extraordinariamente relevante, porque, de facto, o regime atual é de uma

injustiça brutal. E quando as coisas são de uma injustiça brutal têm de ter uma resposta extraordinariamente

célere.

Sr.ª Deputada, nós fomos eleitos para agir, não para ficarmos sentados a fazer orelhas moucas e à espera

de um Governo que nunca mais chega.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Para uma segunda intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Inês de Medeiros.

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Sr. Presidente, acabei a apresentação que fiz há pouco a falar de

consenso, pelo que agora não vou propriamente responder a esta miniquerela política que se criou aqui e que

lamento.

Quero dizer às Sr.as

Deputadas Maria Conceição Pereira e Inês Teotónio Pereira que nós também

acreditamos que o estatuto da Companhia Nacional de Bailado é uma necessidade, inclusivamente para

responder às questões em termos de reforma dos bailarinos clássicos da Companhia, que têm circunstâncias

muito especiais e muito específicas. Desde o início, sempre achámos que estamos perante uma matéria

absolutamente regulamentar por parte do Governo, muito mais do que uma questão legal de criar um estatuto

especial de profissionais entre profissionais, que levanta questões muito complicadas.

Em relação ao Sr. Deputado Miguel Tiago e à Sr. ª Deputada Catarina Martins, até sinto alguma fragilidade

de tentarem dizer mal porque é preciso dizer mal…

Protestos do Deputado do PCP Miguel Tiago.

Sr. Deputado, a inspiração não teve a ver com atletas não profissionais. O que nós apresentamos é, em

muitos pontos, equivalente ao que é aplicado aos atletas de alto rendimento, mais que profissionais.

Se os senhores não sabem ler os decretos-leis e se se enganam nas leis como fizeram com os vossos

projetos, muitas vezes até de forma falaciosa, esse é um problema vosso. Mas não venham aqui lançar a

confusão onde ela não existe.

O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Queria também associar-me às saudações que foram endereçadas

aos profissionais da Companhia Nacional de Bailado aqui presentes.

Terminado este ponto da ordem do dia, passamos à apreciação da petição n.º 203/XII (2.ª) — Apresentada

pela Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular, solicitando à Assembleia da República a

criação do dia nacional do aneurisma da aorta abdominal.

Para fazer uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Graça Mota.

A Sr.ª Graça Mota (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Debate-se hoje uma petição subscrita

por milhares de portugueses, tendo como primeiro subscritor a Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia

Vascular, que cumprimentamos.

Pretendem que seja criado o dia nacional do aneurisma da aorta abdominal e fundamentam este seu

requerimento nos seguintes factos: primeiro, o aneurisma da aorta abdominal é uma doença que atinge

sobretudo os indivíduos do sexo masculino, com mais de 65 anos de idade e fatores de risco aterosclerótico

associados; segundo, é uma doença silenciosa, assintomática; terceiro, quando rompe, o aneurisma da aorta

abdominal é fatal em cerca de 80% dos casos; quarto, é uma doença facilmente detetável por uma simples e

barata ecografia abdominal; quinto, quando detetado atempadamente, tem tratamento cirúrgico com uma

elevada taxa de sucesso; sexto, existe grande desconhecimento desta doença na população em geral; por

último, e mais grave, verificou-se que a grande maioria dos médicos, mas sobretudo os médicos de família,

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