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20 DE JUNHO DE 2013

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Aplausos do CDS-PP e PSD.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Tem a palavra o Sr. Deputado José Manuel Canavarro para

responder.

O Sr. José Manuel Canavarro (PSD): — Sr. Presidente, começo por responder ao Sr. Deputado Jorge

Machado.

Da mesma forma que não o surpreendi, o Sr. Deputado também não me surpreendeu ao pedir a queda do

Governo, porque normalmente é algo que remata as suas intervenções. Tirando isso, sabe que tenho por si

consideração.

Queria dizer-lhe que me preocupa o que apresentou sobre as propostas de emprego e de contratação e as

retribuições que são oferecidas a essas pessoas, tal como preocupa o Sr. Deputado. Mas eu acredito — e aí

poderemos divergir — que um bom empresário contrata sempre por um valor correto uma pessoa que presta

um bom trabalho.

O que eu gostava era de saber o que acontece na sequência dessa proposta inicial. Tenho a convicção de

que um bom empresário não dispensa um recurso humano capaz, tenho a ideia de que as boas empresas são

capazes de fixar recursos humanos com capacidades. Acredito nisso.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. José Manuel Canavarro (PSD): — Provavelmente, é uma crença diferente da sua, mas acredito que

temos boas empresas, bons empresários, empresas responsáveis e que se as pessoas provarem no período

inicial de estágio que são capazes conseguem ter boas oportunidades com melhor retribuição. É nisto que

acredito.

Sr. Deputado Rui Barreto, creio que o plágio não é um delito parlamentar, portanto quase que me apetecia

fazer minhas as suas palavras e não acrescentar grande coisa, porque o senhor disse uma série de coisas

com as quais concordo e que subscrevo. E, ao subscrever as suas palavras, estou a citá-lo, pelo que não

estou a incorrer no crime de plágio. Estou a citá-lo e, portanto, não estou a plagiar.

Também acredito muito que a Garantia Europeia para a Juventude nos poderá dar respostas muito

importantes, concretamente no que diz respeito ao emprego dos jovens.

As medidas e os programas de que falou vão apoiar o crescimento da nossa economia e aliviar a

tesouraria das empresas. Acredito que, quando isso acontece, as empresas contratam; quando isso acontece,

e para que as empresas cresçam e produzam mais, as pessoas boas são necessárias e são contratadas por

valores justos.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Rita Rato.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Sr. Presidente, Sr. Deputados: O desemprego não caiu do céu.

O desemprego jovem não é um acaso do destino que por azar havia de calhar ao País. Não. O

desemprego não é uma inevitabilidade.

O desemprego é o resultado direto de políticas executadas por sucessivos Governos do PS, do PSD e do

CDS, de destruição do aparelho produtivo nacional, de ruína dos setores primários da economia, da agricultura

e das pescas.

O desemprego é o resultado do processo de integração capitalista da União Europeia de subordinação das

necessidades de desenvolvimento económico e social aos interesses do domínio económico e financeiro das

potências europeias.

O desemprego, em sentido geral, e o desemprego jovem são hoje, pelas piores razões, o resultado mais

expressivo do projeto político deste Governo e do pacto da troica, subscrito por PS, PSD e CDS:

empobrecimento generalizado; agravamento da exploração; tentativa de aniquilar direitos laborais e sociais

civilizacionais.

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