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I SÉRIE — NÚMERO 104

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sabem fazer uma leitura correta. A partir daí, as vossas políticas de combate ao desemprego jovem valem

absolutamente zero.

Deem, por favor, o impulso de que o País precisa: abandonem o Governo e deem lugar à democracia,

deem lugar a que se oiça o povo, deem também a palavra aos jovens.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (António Filipe): — Não interrompi a Sr.ª Deputada Mariana Aiveca mas devia tê-lo feito,

porque há muito ruído na Sala.

Peço aos Srs. Deputados que guardem um pouco mais de silêncio para que se possa ouvir os oradores.

Tem a palavra o Sr. Deputado Raúl de Almeida para uma intervenção.

O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as

Deputadas e Srs. Deputados: O Partido

Ecologista «Os Verdes» trouxe-nos hoje um agendamento potestativo da maior relevância, um tema da maior

seriedade e uma preocupação que acompanhamos sem dúvida nem hesitações, de forma honesta, sem

querermos esconder o problema, porque ele existe, é sério, é grave e está na nossa ação política, na nossa

consciência, todos os dias.

Porém, cheguei ao fim do debate e confesso-vos que não entendi. À volta de um tema tão sério, de uma

oportunidade que aqui hoje criou, o Partido Ecologista «Os Verdes» não fez mais do que quase pedir uma

refundação da civilização ocidental,…

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Exatamente!

O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — … não fez mais do que trazer aqui quase que uma moção de

censura encapotada ao Governo e, do outro lado, numa prestação que foi, diria, politicamente deprimente, o

Partido Socialista irresponsabilizou-se, escondeu a cabeça na areia,…

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Exatamente!

O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — … mostrou uma amnesia confrangedora…

Vozes do CDS-PP: — É verdade!

O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — … e, em vez de apresentar soluções, em vez de apresentar

propostas — o que seria bom —, como sempre, não o fez.

Mas neste final de debate, Sr.as

e Srs. Deputados, vejo que se falou muito e que se disse pouco. Perdemos

muito tempo, sem ir a questões que são essenciais.

Este Parlamento aprovou, por unanimidade, e bem, uma lei de bases da economia social. Nesse sentido,

tendo passado pelas bancadas parlamentares tantos oradores com tantas responsabilidades, no presente e no

passado recente do País, ninguém teve uma palavra para a economia social, ninguém teve uma palavra para

este potencial enorme.

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Bem lembrado!

O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — Este agendamento potestativo, Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia e

Srs. Deputados, tinha cerca de 15 000 caracteres. Nem um serviu para lembrar esta realidade que todos, e

lembro todos, aqui aprovámos.

Pelo contrário, o CDS e o Governo veem na economia social não só um dos eixos mais firmes para ajudar

a minimizar os danos do desemprego, como veem o motor indispensável para ajudar a criar emprego, no

momento atual.

As IPSS (instituições particulares de solidariedade social), afirmamo-lo, são parceiros indispensáveis não

só para a criação de emprego, mas também para todo o desenvolvimento nacional na sua mais ampla noção,

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