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18 DE SETEMBRO DE 2013

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residentes e que assegure, ainda, uma maior dinâmica ao turismo de natureza, ao turismo científico-cultural e

ao turismo religioso.

A Sr.ª Carla Rodrigues (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Rosa Arezes (PSD): — Se assim for, todos sairemos a ganhar e, sobretudo, sairá a ganhar a mãe-

natureza e o futuro da nossa casa-comum.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Carla Cruz.

A Sr.ª Carla Cruz (PCP): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: O projeto de resolução que o PCP aqui

apresenta — por um Parque Nacional da Peneda-Gerês que se desenvolva em harmonia com as suas gentes

— decorre do acompanhamento que este grupo parlamentar tem feito das questões referentes ao plano de

ordenamento, da prevenção dos incêndios e da necessidade de se estreitar as relações entre as gentes que

habitam no Parque Nacional da Peneda-Gerês e a gestão que está a ser feita desta área protegida.

Não basta, como tem sido apanágio do atual Governo — e também, agora, dos partidos que o suportam,

PSD e CDS-PP —, bem como dos anteriores Governos, dizer que o Parque Nacional da Peneda-Gerês é um

património valioso que deve ser preservado, não basta dizer que é importante e imperioso que seja

concretizada uma convivência harmoniosa entre a gestão do Parque Nacional e as suas gentes, o que é

importante é que sejam implementadas medidas que efetivem tais recomendações.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Exatamente!

A Sr.ª Carla Cruz (PCP): — Ora, o que as gentes do Parque Nacional da Peneda-Gerês necessitam é a

concretização de uma política que ponha em prática medidas tendentes à sã convivência entre a riqueza

natural e paisagística existente e as suas gentes.

Para tal, no entendimento do PCP, é necessário que seja feito o aproveitamento pleno de todas as

potencialidades do Parque Nacional. Potencialidades que devem estar a favor dos seus residentes, que se

aposte na agricultura, na pastorícia, na caça, na pesca, na floresta, nos produtos silvestres, na paisagem e no

turismo, nas riquezas arqueológicas e geológicas, nos recursos hídricos e solares, entre outros.

A riqueza do Parque Nacional da Peneda-Gerês deve-se, também, aos homens e às mulheres naturais de

lá, que apascentaram os seus gados na serra, impedindo os matos de crescerem e serem pasto para fogos,

cuidaram das suas abelhas, retiraram lenhas e matos secos.

Esta realidade exige, para o PCP, um diretor exclusivo para o Parque Nacional da Peneda-Gerês, com a

alteração da atual estrutura orgânica de gestão das áreas protegidas na região norte, bem como a dotação do

PNPG de recursos humanos e financeiros necessários ao cumprimento das missões atribuídas.

No que se refere aos restantes projetos de resolução que também estão a ser discutidos, gostaríamos de

dizer, no que ao do PSD e do CDS-PP concerne, que só podemos entender a apresentação destes projetos e

as recomendações que neles estão integradas com a finalidade de branquear os impactos negativos que a

política seguida por este Governo tem tido nas gentes que habitam na área abrangida pelo PNPG e da gestão

que tem sido feita do Parque Nacional.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Exatamente!

A Sr.ª Carla Cruz (PCP): — Não podemos deixar passar em claro a recomendação que o CDS-PP faz

sobre a revisão do modelo de gestão do Parque Nacional que agora apresentam, pois ela, Sr.ª Presidente e

Srs. Deputados, não coincide com a resposta dada pelo gabinete da Ministra Assunção Cristas a este grupo

parlamentar. Na pergunta que fizemos ao gabinete da Sr.ª Ministra sobre se iriam rever a gestão do Parque, a

resposta que nos foi enviada é que não iriam fazê-lo e que estavam muito satisfeitos com a gestão e com o

modelo de gestão.

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