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I SÉRIE — NÚMERO 4

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uma empresa que é saudável, mas que tem grandes problemas de gestão. O Sr. Deputado Bruno Dias esteve

comigo, várias vezes, em reuniões de comissão, avaliando essa mesma gestão e fez fortes críticas à mesma,

apesar de ser empresa pública.

Portanto, o que dizemos é que precisamos de um bom contrato de concessão; precisamos de ter cuidado

com esta privatização; precisamos de ter um regulador forte; precisamos de acompanhar a mudança de

mercado; precisamos de internacionalizar a nossa economia; precisamos de captar capitais para Portugal; e

precisamos de não ter receio de jogar em mercado aberto, em mercado livre e, ainda assim, adaptar esse

serviço, que tem perdido procura, à realidade modernizando-o.

Os clientes dos serviços dos CTT têm andado mais depressa, têm sido mais diligentes, têm sido mais

modernos do que as próprias bancadas da esquerda e do que o próprio Partido Socialista.

Não haja receios, haja alguns cuidados.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Concluo Sr.ª Presidente, dizendo que era disso que devíamos estar a

tratar hoje, mas, infelizmente, não foi disso que estivemos a falar.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Quer voltar ao século XV!

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Sr. Deputado Luís Menezes, tem a palavra para uma intervenção.

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Sr.ª Presidente, Srs. Secretários de Estado, Sr.as

e Srs. Deputados: O que

nos traz a esta Sala é o debate de projetos de resolução para cessação de vigência do decreto-lei que aprova

o processo de privatização dos CTT.

A questão é muito simples: para além de ideológica, é quase um problema factual que se prende com a

metodologia de gestão que a esquerda mais à esquerda vê que deve ser aplicada para um conjunto de

serviços que, normalmente, têm de ser oferecidos em monopólio, pelas próprias características dos setores.

Ora, o que estão aqui a dizer é que a privatização dos correios vai pôr em causa o serviço público.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Já está a pôr!

O Sr. Luís Menezes (PSD): — Mas, tanto quanto sei, a luz que, hoje em dia, ilumina esta Sala é um

serviço público prestado por uma empresa 100% privada,…

Protestos do PCP e do BE.

… os telefones que usamos — a minha rede não é a PT! —, das várias redes, estão baseados numa

obrigação de serviço público que é gerida e averiguada constantemente por um regulador forte, que é a

ANACOM.

E, Sr. Deputado Bruno Dias, aquilo que criticou, hoje, por causa da fusão da PT com a Oi, mostra bem a

visão que os senhores têm. Num momento em que em todo o mundo as empresas de telecomunicações estão

a passar por processos de fusão e aquisição, porque a escala é um fator determinante no sucesso dessas

empresas, a PT faz uma fusão com a Oi, onde fica garantido que os negócios da PT continuam a ser geridos

em Portugal,…

Protestos do Deputado do PCP Bruno Dias.

… a produzir riqueza em Portugal, o know-how da PT pode ser exportado para outras empresas e para

outros mercados, com a dimensão que a nova empresa vai ter,…

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