O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

1 DE NOVEMBRO DE 2013

65

Sr. Deputado, o Governo e a maioria falharam em 2012, falharam em 2013 e vão continuar a falhar em

2014. Sabe porquê, Sr. Deputado? Porque a maioria e o Governo não têm aprendido nada com os falhanços

sucessivos da estratégia que têm adotado. E porque vão insistir nessa mesma estratégia que nos tem

conduzido a esforços que não têm levado aos resultados que o Governo, desde logo, se propôs?

Sr. Deputado, recordo-lhe que em 2012 foram 9600 milhões em austeridade, o dobro do previsto no

Memorando inicial, foram destruídos 200 000 empregos, perderam-se mais de 4000 milhões de euros em

receita fiscal e contributiva. E, Sr. Deputado, lembra-se, em 2013, do enorme aumento de impostos para

compensar perda de receita fiscal? E, apesar desse enorme aumento de impostos, repare, Sr. Deputado, que

vamos terminar 2013 com o mesmo défice de 2012. Portanto, se o Governo e a maioria se querem queixar de

alguém ou de alguma coisa têm de se queixar de si próprios e do facto de não aprenderem e de nem tirarem

nenhuma consequência da forma como a realidade em Portugal evoluiu nestes dois anos e meio.

Aplausos do PS.

Quanto a alternativas, gostava de lhe falar de duas: não aumentar as pensões mínimas — que, de resto, já

estava previsto no Memorando, era bom que tivesse essa seriedade — à custa dos cortes no complemento

solidário para idosos; e não cortar no rendimento social de inserção, para quase reduzir o apoio às famílias e

às cantinas sociais.

Aplausos do PS.

Sr. Deputado, mas a maioria (era bom que também o reconhecesse) não quer verdadeiramente as

propostas alternativas do Partido Socialista. O Sr. Deputado não teria subido à tribuna para dizer que o PS não

apresenta propostas alternativas, quando a maioria está farta de chumbar inúmeras alternativas e propostas

que o PS tem apresentado nesta Assembleia.

Aplausos do PS.

A maioria e o Governo não querem as propostas alternativas do PS. O que querem é que o PS ajude a

disfarçar o falhanço das políticas do Governo nestes dois anos e meio, mas o PS não fará isso. Sabe porquê,

Sr. Deputado? Porque, se o fizesse, o PS não estava a defender Portugal, nem estava a defender os

portugueses. E a nossa obrigação é defender Portugal e defender as portuguesas e os portugueses.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado João Pinho de Almeida.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs.

Deputados, Sr. Deputado João Oliveira, sobre linhas vermelhas, o Sr. Deputado sabe, como toda a gente

sabe, quando invoca a declaração do presidente do meu partido, que o que estava em causa era uma medida

popularmente chamada de «TSU das pensões», ou seja, uma taxa sobre todas as pensões de todos os

regimes em Portugal — Caixa Geral de Aposentações e segurança social.

Sr. Deputado, se até ao fim do debate me quiser dizer em que página do Orçamento está essa taxa, o

senhor terá toda a razão para questionar a linha vermelha que quiser. Fico à espera da indicação da página e

da sua resposta.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Depois falou de declarações, também do passado, sobre juros da dívida e citou muito bem ao dizer que o

peso dos juros da dívida é um peso muito significativo na nossa despesa.

O Sr. Deputado só tem de dar o passo seguinte para perceber porquê. Não é por causa da taxa de juro, ao

contrário do que os senhores passam a vida a dizer. Os juros agiotas de que os senhores falam são só juros

Páginas Relacionadas
Página 0002:
I SÉRIE — NÚMERO 16 2 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, Sr. Primei
Pág.Página 2
Página 0003:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 3 os nossos problemas. A técnica do esquecimento é a receita
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 16 4 poupar a zona euro a crises futuras e para limi
Pág.Página 4
Página 0005:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 5 Os resultados orçamentais devem estar ao serviço, de modo p
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 16 6 que as empresas de maiores rendimentos contribu
Pág.Página 6
Página 0007:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 7 profissional, programas de formação profissional ou de apre
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 16 8 para além disso, não se vislumbram sinais suste
Pág.Página 8
Página 0009:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 9 É isso que lhe pedimos, Sr. Primeiro-Ministro: que a
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 16 10 A nossa intenção é, portanto, a de não aumenta
Pág.Página 10
Página 0011:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 11 industrial? Como pode ignorar-se as melhorias dos índices
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 16 12 Aplausos do PSD e do CDS-PP. A S
Pág.Página 12
Página 0013:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 13 Até por isso era importante que os partidos, em particular
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 16 14 Aplausos do CDS-PP e do PSD.
Pág.Página 14
Página 0015:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 15 Queria, pois, também saber, da parte do Governo e de V. Ex
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 16 16 É esse o desejo que o Governo tem, o de
Pág.Página 16
Página 0017:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 17 Esta proposta, articulada com o anúncio de ontem do Sr. Mi
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 16 18 O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — … que respeit
Pág.Página 18
Página 0019:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 19 No que respeita às empresas, estas têm duas derramas estad
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 16 20 Protestos do PCP. A Sr.ª
Pág.Página 20
Página 0021:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 21 O Sr. Primeiro-Ministro vem aqui pedir o voto dos Deputado
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 16 22 Sr.ª Deputada, quer continuar as perguntas ou
Pág.Página 22
Página 0023:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 23 O Sr. Luís Menezes (PSD): — Muito bem! O Sr.
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 16 24 desemprego suba de 17,4% para 17,7%. São númer
Pág.Página 24
Página 0025:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 25 Internacional, crescerá 0,1%, ou seja, estabilizará. O con
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 16 26 Vozes do PS: — Muito bem!
Pág.Página 26
Página 0027:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 27 Pergunte ainda àqueles que perderam o emprego: são cerca d
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 16 28 … é um Orçamento de resgate do empobrecimento,
Pág.Página 28
Página 0029:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 29 que nos confrontamos com, felizmente, sinais positivos do
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 16 30 O Sr. Bruno Dias (PCP): — O mesmo não s
Pág.Página 30
Página 0031:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 31 O Sr. Paulo Sá (PCP): — Entretanto, Sr. Primeiro-Ministro,
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 16 32 Dizia ainda o Sr. Primeiro-Ministro: «A pior c
Pág.Página 32
Página 0033:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 33 O Sr. Primeiro-Ministro, como disse há pouco, refugia-se n
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 16 34 O Sr. Primeiro-Ministro: — … de acordo
Pág.Página 34
Página 0035:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 35 No que toca aos funcionários públicos, Sr.ª Deputada, quas
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 16 36 Tem a palavra o Sr. Deputado António José Segu
Pág.Página 36
Página 0037:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 37 Ainda hoje foi anunciado que a taxa de desemprego desceu p
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 16 38 apenas 4%, isto é, 150 milhões de euros, incid
Pág.Página 38
Página 0039:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 39 O Sr. Primeiro-Ministro vai dizer-me que não, que o que qu
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 16 40 Quero perguntar-lhe, finalmente, se, pelo meno
Pág.Página 40
Página 0041:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 41 O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro-Mi
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 16 42 Por muito que isto o divirta, Sr. Primeiro-Min
Pág.Página 42
Página 0043:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 43 Trata-se de preparar o terreno— esperamos que isso aconteç
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 16 44 educação, para a defesa, para a segurança, par
Pág.Página 44
Página 0045:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 45 Perguntou o Sr. Deputado Nuno Reis, e muito bem, como é qu
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 16 46 Protestos do PCP. … quand
Pág.Página 46
Página 0047:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 47 Srs. Deputados, Srs. Jornalistas, está reaberta a s
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 16 48 adquiriram definitivamente o respetivo direito
Pág.Página 48
Página 0049:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 49 prazos e condições da dívida e dos juros e, simultaneament
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 16 50 Segundo mito: o mito do empobrecimento. Ó Sr.
Pág.Página 50
Página 0051:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 51 A Sr.ª Presidente: — A próxima pergunta é do PSD. <
Pág.Página 51
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 16 52 Aplausos do PSD e do CDS-PP.
Pág.Página 52
Página 0053:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 53 O Sr. Alberto Martins (PS): — A democracia é o exer
Pág.Página 53
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 16 54 O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): —
Pág.Página 54
Página 0055:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 55 Estes são apenas alguns dos exemplos que demonstram que es
Pág.Página 55
Página 0056:
I SÉRIE — NÚMERO 16 56 ajustamentos que exigem no dia-a-dia das nossa
Pág.Página 56
Página 0057:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 57 A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado Amadeu Soares Albergaria
Pág.Página 57
Página 0058:
I SÉRIE — NÚMERO 16 58 O Sr. Deputado quer fazer-nos crer que ninguém
Pág.Página 58
Página 0059:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 59 Nós não confundimos o Governo com Portugal. Isto também re
Pág.Página 59
Página 0060:
I SÉRIE — NÚMERO 16 60 A primeira pergunta, como disse, consiste em s
Pág.Página 60
Página 0061:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 61 A última condição a que estamos sujeitos, e que faz com qu
Pág.Página 61
Página 0062:
I SÉRIE — NÚMERO 16 62 Os medicamentos genéricos, que tantos portugue
Pág.Página 62
Página 0063:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 63 rendimento às famílias, que merecem ter essa devolução de
Pág.Página 63
Página 0064:
I SÉRIE — NÚMERO 16 64 000 milhões de euros. Os juros são colocados a
Pág.Página 64
Página 0066:
I SÉRIE — NÚMERO 16 66 com a taxa mais baixa que algum dia Portugal p
Pág.Página 66
Página 0067:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 67 determinadas condições. É isso que, algum dia, os senhores
Pág.Página 67
Página 0068:
I SÉRIE — NÚMERO 16 68 destruição e precarização do emprego e de aume
Pág.Página 68
Página 0069:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 69 de horários de trabalho. O Governo mantém mais de 1,4 milh
Pág.Página 69
Página 0070:
I SÉRIE — NÚMERO 16 70 confrontado com as consequências das suas polí
Pág.Página 70
Página 0071:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 71 O Sr. João Oliveira (PCP): — Muito bem!
Pág.Página 71
Página 0072:
I SÉRIE — NÚMERO 16 72 A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Sejamos
Pág.Página 72
Página 0073:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 73 e vê a cada dia 300 portugueses e portuguesas em idade ati
Pág.Página 73
Página 0074:
I SÉRIE — NÚMERO 16 74 A Sr.ª Heloísa Apolónia (Os Verdes): —
Pág.Página 74
Página 0075:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 75 acumulação de credibilidade e confiança, de forma a recupe
Pág.Página 75
Página 0076:
I SÉRIE — NÚMERO 16 76 coincidentes da atividade económica, bem como
Pág.Página 76
Página 0077:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 77 assegurou que as medidas a executar são equitativas, são a
Pág.Página 77
Página 0078:
I SÉRIE — NÚMERO 16 78 Srs. Deputados, antes de passarmos aos pedidos
Pág.Página 78
Página 0079:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 79 Queria perguntar-lhe, Sr.ª Ministra, se esta trajetória nã
Pág.Página 79
Página 0080:
I SÉRIE — NÚMERO 16 80 Mas, para que os choques não venham ao longo d
Pág.Página 80
Página 0081:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 81 O Sr. Presidente (António Filipe): — Para pedir esclarecim
Pág.Página 81
Página 0082:
I SÉRIE — NÚMERO 16 82 Apesar dos 20 000 milhões de euros de austerid
Pág.Página 82
Página 0083:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 83 O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Preside
Pág.Página 83
Página 0084:
I SÉRIE — NÚMERO 16 84 progredisse ao nível do rendimento do seu trab
Pág.Página 84
Página 0085:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 85 Por fim, o Governo diz que vai precisar de 4,5 milhões de
Pág.Página 85
Página 0086:
I SÉRIE — NÚMERO 16 86 A Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças: — No
Pág.Página 86
Página 0087:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 87 O Sr. João Oliveira (PCP): — É preciso haver salários para
Pág.Página 87
Página 0088:
I SÉRIE — NÚMERO 16 88 outra vez fazer aumentar as falências; e vão o
Pág.Página 88
Página 0089:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 89 Aplausos do PS. A Sr.ª Presidente: — A
Pág.Página 89
Página 0090:
I SÉRIE — NÚMERO 16 90 Estado, é também uma boa opção e significa ind
Pág.Página 90
Página 0091:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 91 Sr.ª Ministra, não é verdade que para baixar o défice, par
Pág.Página 91
Página 0092:
I SÉRIE — NÚMERO 16 92 leva a dívida e se o Governo diz que está a co
Pág.Página 92
Página 0093:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 93 teremos uma diminuição, uma destruição líquida de emprego
Pág.Página 93
Página 0094:
I SÉRIE — NÚMERO 16 94 Protestos do PCP, do BE e de Os Verdes.
Pág.Página 94
Página 0095:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 95 pontos percentuais da dívida — e estou a citar o Conselho
Pág.Página 95
Página 0096:
I SÉRIE — NÚMERO 16 96 de acordo com a sua razão de ser e natureza, d
Pág.Página 96
Página 0097:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 97 Aplausos do PS. Mas vejamos, concretam
Pág.Página 97
Página 0098:
I SÉRIE — NÚMERO 16 98 com a realidade, com o País. E a consequência
Pág.Página 98
Página 0099:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 99 Coesão e consenso nacional implicam um debate sério sobre
Pág.Página 99
Página 0100:
I SÉRIE — NÚMERO 16 100 O que disseram e fizeram os Deputados do Part
Pág.Página 100
Página 0101:
1 DE NOVEMBRO DE 2013 101 Aplausos do PS. Sei que, em 2009, provavelm
Pág.Página 101
Página 0102:
I SÉRIE — NÚMERO 16 102 Vozes do CDS-PP: — Muito bem! O
Pág.Página 102