O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 17

14

Mas de uma coisa tenha absoluta certeza: este Governo nunca deixa de cumprir com os seus compromissos

internacionais. Isso é que permitiu a Portugal restaurar a credibilidade nas finanças, na economia e nos

credores internacionais.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado João Rebelo.

O Sr. João Rebelo (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Sr. Ministro da Defesa Nacional, a sua intervenção teve

duas partes importantes. Uma, de apelo ao maior consenso possível na discussão de possíveis reformas para

o Estado, apelando sobretudo ao Partido Socialista, que tem especiais responsabilidades para participar nesse

consenso; mas, em relação à área da defesa, o Sr. Ministro, em parte do seu discurso, também falou do que

está a fazer.

A reforma que está a ser feita — a Defesa 2020 —, que já tem cerca de dois anos de aplicação, tem sido

muito importante. Primeiro, põe em causa as acusações que nos foram feitas, por parte de alguns partidos da

oposição, de que os orçamentos para a defesa, que têm vindo a sofrer diminuições, não permitiam garantir o

cumprimento das missões das Forças Armadas e o cumprimento de todas as missões, não só as missões no

exterior, nas forças nacionais destacadas, como nas missões eminentemente militares, mas também nas

missões de interesse público, como a participação no combate aos fogos, em termos de patrulha marítima e

em outro tipo de missões que as Forças Armadas fazem com muita competência.

Reparamos, ao longo destes anos, que as Forças Armadas cumpriram escrupulosamente com essas

missões, com muita competência e com orçamentos mais diminutos.

A primeira mensagem que eu gostaria que fosse transmitida é o apreço que os partidos da maioria e, com

certeza, todos aqui na Câmara têm pelo excelente trabalho levado a cabo pelos nossos militares em missões,

muitos vezes arriscando a vida para trazer conforto, apoio e ajuda, quando necessário, para os portugueses

que precisam. Este é um elemento essencial que precisa de ser aqui reafirmado.

Os orçamentos permitiram garantir que as Forças Armadas mantivessem as suas funções e cumprissem

com as suas missões.

Também é verdade que foram feitas reformas com vista a garantir que essas missões fossem cumpridas.

Pode gastar-se menos com efetivos mais diminutos, e isso também tem sido feito pelo Governo nesta reforma

Defesa 2020.

Grande parte dos documentos estratégicos das Forças Armadas também foram alterados, designadamente

o relativo ao conceito estratégico de defesa nacional e os que importa alterar no seguimento dessa alteração,

que são os do conceito estratégico militar, do dispositivo, das missões, etc. Portanto, a reforma continua.

Existe também outro tipo de reformas que precisam do consenso do Partido Socialista. E eu sei que o

partido Socialista deve estar disponível para isso. Envolve alterações na Lei de Defesa Nacional e na LOBOFA

(Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas).

Sei que o Partido Socialista tem também tradições de participação na alteração destes documentos. Nós

também o fizemos quando estávamos na oposição e não me passa pela cabeça que o Partido Socialista, que

deve ser, e é, um partido responsável em matéria de defesa nacional, se ponha de fora desse consenso

necessário e dessas alterações necessárias. Algumas delas até precisam de maioria qualificada, e tenho a

certeza que o discurso aqui feito por alguns Srs. Deputados não vai evitar que o Partido Socialista participe

desse consenso.

O Partido Socialista já emprestou esse consenso no passado e, repito, não me passa pela cabeça, que

passe agora a ter uma linha de atuação absolutamente irresponsável ou demagógica sobre estas matérias de

defesa nacional.

Sr. Ministro, peço-lhe que faça um ponto de situação sobre o que falta fazer, em termos desta grande e

necessária reforma que está a ser feita e que deve ser aqui destacada.

Um aspeto mais específico da sua atuação tem a ver com os deficientes das Forças Armadas. Apesar de

todos os cortes, sabemos que o Governo tem mantido toda a ajuda necessária e que deve ser feita para com

os deficientes das Forças Armadas. Estamos a falar de milhares de cidadãos que têm essa deficiência

Páginas Relacionadas
Página 0003:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 3 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro,
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 17 4 O ajustamento das famílias e das empresas foi c
Pág.Página 4
Página 0005:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 5 Neste quadro reformista e responsável, apelo a todos, mas s
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 17 6 Queríamos uma verdadeira reforma do Estado. Nós
Pág.Página 6
Página 0007:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 7 democracia. Aquilo que lhes é pedido é que continuem nessa
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 17 8 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Se o
Pág.Página 8
Página 0009:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 9 O Sr. Ministro da Defesa Nacional: — … como é possível os p
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 17 10 dois anos de sofrimento, os resultados são nul
Pág.Página 10
Página 0011:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 11 aquilo que muitos julgavam, Portugal sairá da recessão eco
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 17 12 Mas devo dizer, Sr. Deputado, que não custa na
Pág.Página 12
Página 0013:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 13 pessoal, aquilo que se consome com manutenção e aquilo que
Pág.Página 13
Página 0015:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 15 resultante da guerra do Ultramar, uma guerra que eles não
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 17 16 vontade dos credores para alterar o que quer q
Pág.Página 16
Página 0017:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 17 corresponder a uma sustentabilidade das políticas públicas
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 17 18 No tempo de emergência financeira, económica e
Pág.Página 18
Página 0019:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 19 As escolhas desta governação foram as escolhas desta maior
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 17 20 O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para ped
Pág.Página 20
Página 0021:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 21 O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de termin
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 17 22 O Sr. Miguel Frasquilho (PSD): — Ó Sr. Deputad
Pág.Página 22
Página 0023:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 23 dos respetivos Estados. É, por isso, confrangedor que da p
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 17 24 Saúde confunde-se, cada vez mais, com uma secr
Pág.Página 24
Página 0025:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 25 de um País que vai continuar «ligado à máquina» se continu
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 17 26 Portanto, o debate que teremos acerca disso, q
Pág.Página 26
Página 0027:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 27 O País vive, de facto, há três anos com uma economia de gu
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 17 28 O Sr. João Oliveira (PCP): — De ideias novas,
Pág.Página 28
Página 0029:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 29 Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Membros do Governo, Sr
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 17 30 o número homólogo do Banco de Portugal indica,
Pág.Página 30
Página 0031:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 31 Mas querer confundir esse apoio e uma possível prudência c
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 17 32 Aplausos do CDS-PP e do PSD. Fic
Pág.Página 32
Página 0033:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 33 É o que faremos, com sentido de tolerância e em diálogo co
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 17 34 E foi esta opção pelo empobrecimento que levou
Pág.Página 34
Página 0035:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 35 Estas diferenças ideológicas traduzem-se em escolhas muito
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 17 36 Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Os caminhos d
Pág.Página 36
Página 0037:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 37 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Protesto
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 17 38 O Sr. Luís Montenegro (PSD): — … inovar, torna
Pág.Página 38
Página 0039:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 39 desempregados. Portugal está em quinto lugar na lista de p
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 17 40 O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Afirmar
Pág.Página 40
Página 0041:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 41 Por isso, temos insistido nisto, porque isto implica compr
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 17 42 O Sr. Vice-Primeiro-Ministro (Paulo Portas): —
Pág.Página 42
Página 0043:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 43 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Dizia, S
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 17 44 O Sr. Vice-Primeiro-Ministro: — … não depender
Pág.Página 44
Página 0045:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 45 Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Há um outr
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 17 46 Quarto: as exportações portuguesas terão, em 2
Pág.Página 46
Página 0047:
2 DE NOVEMBRO DE 2013 47 O Sr. Vice-Primeiro-Ministro: — Diria que é natural e é le
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 17 48 A conjugação dos dois fatores que citei — ser
Pág.Página 48