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I SÉRIE — NÚMERO 17

30

o número homólogo do Banco de Portugal indica, finalmente, a sair da recessão, e isso é muito importante

para Portugal.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Ou seja, podemos estar num momento nacional e europeu de viragem do ciclo económico.

É evidente que os sinais são ainda ténues, mas são igualmente inequívocos.

Vejamos de que é que estamos a falar: há um saldo positivo das balanças corrente e de capital. O que é

importante quando, ao fim de tantos anos, há um saldo de positivo é que haja um saldo positivo e não o último

ano longínquo em que ele ocorreu, como é evidente, Srs. Deputados.

O crescimento das nossas exportações é superior a 4%, partindo as nossas empresas à procura de novos

mercados, afirmando a sua iniciativa, conquistando mercados e o espaço da lusofonia e conseguindo vencer

estas adversidades.

Temos setores, como o do turismo, com números de crescimento claramente acima de 7%, tendo o ano

passado sido o melhor ano e este ano ainda melhor. Temos a recuperação da produção industrial e temos até,

naquela que é, obviamente, a nossa maior dificuldade e preocupação, em relação ao desemprego, pela

primeira vez, um sinal e um número positivo em termos homólogos, o que significa também, em termos de

desemprego, um sinal de inversão de tendência.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Estes sinais representam uma enorme capacidade de reação às adversidades, uma enorme capacidade de

luta, de empreendedorismo das empresas, dos trabalhadores e da sociedade portuguesa no seu conjunto,

num momento tão difícil.

Estes sinais significam que, ao contrário do que afirmaram vezes sem conta os detratores do costume, não

há nenhuma fatalidade e Portugal pode recuperar.

Portugal tem viabilidade e as condições económicas podem ser recriadas pelo esforço e pela capacidade

de iniciativa dos portugueses.

Estes sinais deveriam ainda ser fundamento de proteção em vez de negação de quem parece só contentar-

se com o «quanto pior melhor» e que sonha voltar ao poder a qualquer custo, seguramente à custa de

sacrifícios maiores para todos os portugueses e para o País.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Por outro lado, Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, quando referimos que este Orçamento é o último

sob condição, sublinhamos ao mesmo tempo aquele que é o principal objetivo deste Governo e desta maioria.

Aos que dizem que o Governo e a maioria não têm um objetivo claro e que os esforços e os sacrifícios dos

portugueses não têm sentido e podem perder-se respondemos: não é verdade! Os esforços não foram

perdidos. Estamos a superar cada uma das avaliações — e já vamos em nove — e com isso garantimos o

financiamento da economia portuguesa.

Os esforços não serão desperdiçados e estamos muito perto de concluir este Programa e de reganhar a

nossa liberdade e nossa soberania.

Portugal pode voltar a ser uma economia viável e um parceiro credível e respeitável no contexto das

nações soberanas. Esse é o nosso objetivo e é para isso que existe este Orçamento. É um objetivo que não

só vale a pena como está ao nosso alcance.

É evidente que, cumprido este objetivo e recuperada a nossa liberdade, ela não nos dispensa de um

comportamento responsável: a liberdade nunca dispensa a responsabilidade. Como não dispensará o apoio

dos nossos parceiros europeus.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

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