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2 DE NOVEMBRO DE 2013

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Em termos comparativos, face aos quase 15% do PIB que representam as despesas com pensões, o

Estado prevê gastar cerca de 10% do PIB em despesas com salários da função pública, 2% em investimento e

5% em encargos com o funcionamento em 2013. Quer isto dizer que as pensões absorvem hoje mais recursos

do que qualquer outra destas rúbricas que, para todos os efeitos, asseguram o presente e o futuro das funções

do Estado em Portugal.

Despesa da CGA cresce mais

Nos dois sistemas principais, ao nível da evolução da despesa global com pensões, esta foi mais

influenciada pelo crescimento dos encargos da CGA. Em concreto, entre 2000 e 2013, a despesa com

pensões suportada pela CGA aumentou mais de 150%. Por seu lado, o crescimento dos encargos da

Segurança social evoluíram abaixo dos 120%.

Três fatores contribuíram para o aumento pronunciado dos encargos com pensões da CGA

1 — Evolução do número de beneficiários

2 — Aumento do valor da pensão média

3 — Aumento do período de benefícios

Em primeiro lugar, com a maturação do sistema, o número de beneficiários tem vindo a aumentar. Desde

1999, o número total de beneficiários de pensões passou de 418 mil para mais de 600 mil em 2013. Um

crescimento total superior a 45% em menos de 15 anos.

O segundo fator é ainda mais preponderante. Entre 1991 e 2012, a pensão média (de

aposentação/reforma) multiplicou-se por um fator de quase 3.5. Ou seja, em duas décadas, houve um

aumento de cerca de 250% nas pensões pagas pela CGA aos seus pensionistas. Em termos anuais, estes

valores representam um aumento de quase 6% por ano.

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