O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

22 DE NOVEMBRO DE 2013

3

baixa à 1.ª Comissão, e 466/XII (3.ª) — Cria a entidade fiscalizadora do regime do segredo de Estado (PSD e

CDS-PP), que baixa à 1.ª Comissão; apreciações parlamentares n.os

68/XII (3.ª) — Relativa ao Decreto-Lei n.º

152/2013, de 4 de novembro, que aprova o Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo de nível não superior

(PS), 69/XII (3.ª) — Relativa ao Decreto-Lei n.º 152/2013, de 4 de novembro, que aprova o Estatuto do Ensino

Particular e Cooperativo de nível não superior (PCP) e 70/XII (3.ª) — Relativa ao Decreto-Lei n.º 142/2013, de

18 de outubro, que procede à quinta alteração à Lei Orgânica do Banco de Portugal, aprovada pela Lei n.º

5/98, de 31 de janeiro (PCP); e projeto de resolução n.º 860/XII (3.ª) — Recomenda ao Governo a suspensão

imediata do processo de privatização/concessão das linhas suburbanas da CP (BE).

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, vamos, então, dar início ao debate, na especialidade, da proposta de

lei n.º 178/XII (3.ª) — Aprova o Orçamento do Estado para 2014.

A metodologia que vamos adotar será a seguinte: não trataremos do Capítulo I, que será apreciado no final

desta discussão, visto que é o Capítulo relativo à aprovação do articulado e dos mapas, pelo que iremos

começar pelo Capítulo II — Disciplina orçamental e modelos organizacionais, concretamente pela Secção I —

Disciplina orçamental.

As intervenções dos Srs. Deputados descontam no tempo global do respetivo grupo parlamentar, não

tendo um tempo de duração indicativo.

Vou indicando os artigos da proposta de lei em causa e os Srs. Deputados e os Srs. Membros do Governo

indicarão aqueles sobre os quais pretendem intervir.

Relativamente ao artigo 3.º — Utilização das dotações orçamentais, a Mesa regista já as inscrições dos

Srs. Deputados Miguel Frasquilho, Pedro Jesus Marques, Pedro Filipe Soares, João Oliveira e João Pinho de

Almeida.

Tem a palavra, em primeiro lugar, o Sr. Deputado Miguel Frasquilho.

O Sr. Miguel Frasquilho (PSD): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados, no início

do debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2014, gostaria de deixar, perante esta Assembleia e

perante os portugueses, o entendimento do PSD sobre este Orçamento e a forma como entendemos este

debate.

O nosso País encontra-se a sete meses do final do Programa de resgate a que teve de se submeter em

maio de 2011, em consequência do endividamento excessivo e do definhamento económico resultante de

vários anos de opções de política económica desadequadas.

Passaram já, portanto, mais de três quartos do total do ajustamento e, nesta altura, a melhor opção que

temos é terminar o Programa, cumprindo as metas que estão definidas pelos nossos credores.

Sim, é verdade que, no passado, o Programa podia, e devia, ter sofrido modificações que não ocorreram.

Desde logo, nas negociações iniciais, porque o período de consolidação das contas públicas que foi previsto

era demasiado curto, demasiado ambicioso. Mas também depois, em meados de 2012, a troica devia ter sido

sensível e ter percebido os males do Programa, tornando-o realista, pela flexibilização razoável das metas,

nomeadamente das metas orçamentais. Não foi esse, como se sabe, o entendimento dos nossos credores,

que tinham, e têm, a faca e o queijo na mão, como se costuma dizer. E, agora, a nossa melhor, eu diria

mesmo a nossa única opção é terminar este Programa em junho do próximo ano, cumprindo o que está

estipulado.

É neste enquadramento que o Orçamento do Estado para 2014, sendo muito duro e muito exigente, é o

Orçamento necessário, imprescindível mesmo, para que isso possa acontecer.

Sr.ª Presidente, Srs. Deputados, discutimos, nestes quatro dias que agora se iniciam, não só o Orçamento

do Estado para 2014, como as várias propostas de alteração que os diferentes grupos parlamentares

apresentaram.

No caso particular das propostas apresentadas pela maioria, assumimos que pretendíamos melhorar o

Orçamento, sabendo que o caminho para o fazer era muito estreito, muito mais estreito do que em anos

anteriores.

Pensamos que o resultado conseguido pode ser considerado positivo para os portugueses, nomeadamente

porque os cortes nos salários e nas pensões, na esfera pública, começarão em níveis mais elevados do que

estava previsto, protegendo os mais desfavorecidos.

Páginas Relacionadas
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 18 4 Poder-se-á argumentar que é pouco; nós preferim
Pág.Página 4
Página 0005:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 5 O Sr. Pedro Jesus Marques (PS): — Sr.ª Presidente, Srs. Me
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 18 6 O Sr. Pedro Jesus Marques (PS): — Começá
Pág.Página 6
Página 0007:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 7 a trajetória de ajustamento para baixar o défice e para di
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 18 8 PCP denunciará e combaterá todas as medidas, to
Pág.Página 8
Página 0009:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 9 estrutura de despesa em que os salários e as pensões têm u
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 18 10 menos têm tenham um contributo menor ou deixem
Pág.Página 10
Página 0011:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 11 O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — … e que o melhor
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 18 12 O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Isso é chantagem!
Pág.Página 12
Página 0013:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 13 O Sr. João Oliveira (PCP): — Só no vosso partido!
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 18 14 Naturalmente que Os Verdes não se reveem neste
Pág.Página 14
Página 0015:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 15 E, Sr. Deputado, não nos venha com as histórias de que, n
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 18 16 O Sr. Pedro Jesus Marques (PS): — … disse que
Pág.Página 16
Página 0017:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 17 portugueses com menos rendimentos são protegidos e que to
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 18 18 lei não funciona e que não reduziu nenhum comp
Pág.Página 18
Página 0019:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 19 Aplausos do PSD e do CDS-PP. A Sr.ª P
Pág.Página 19
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 18 30 O Sr. Presidente (António Filipe): — Sr
Pág.Página 30
Página 0031:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 31 O Sr. Jorge Machado (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Membros
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 18 32 Estamos em dia de estreias… Também é a primeir
Pág.Página 32
Página 0033:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 33 contratuais precários — falsos recibos verdes e contratos
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 18 34 Ciência e Tecnologia, 56.º-B, sobre o recrutam
Pág.Página 34
Página 0035:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 35 acerca do relatório sobre a remuneração de gestores do se
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 18 36 Portanto, no sentido de assegurar o respeito p
Pág.Página 36
Página 0037:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 37 O Sr. Presidente (António Filipe): — Srs. Deputados, não
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 18 38 Mas, se esta proposta do Governo é escandalosa
Pág.Página 38
Página 0039:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 39 décadas. É para todos os trabalhadores, de todas as empre
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 18 40 Ora, o contraditório pede que, não havendo con
Pág.Página 40
Página 0041:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 41 entidades representativas e as associações, porque não de
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 18 42 Tendo havido, em julho passado, um acordo com
Pág.Página 42
Página 0043:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 43 Este imperativo legal, que defendemos ser também um imper
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 18 44 de revitalização, 106.º — Transferências para
Pág.Página 44
Página 0045:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 45 A Sr.ª Presidente: — Segue-se a apreciação das propostas
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 18 46 A Sr.ª Presidente: — Pelo PS, tem a palavra a
Pág.Página 46
Página 0047:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 47 Vozes do CDS-PP: — Ora bem! Muito bem! O Sr
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 18 48 O Sr. Secretário de Estado da Solidariedade e
Pág.Página 48
Página 0049:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 49 O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputa
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 18 50 A Sr.ª Maria das Mercês Soares (PSD): — Sr.ª P
Pág.Página 50
Página 0051:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 51 Já aqui foi realçado que foi este Governo que criou a maj
Pág.Página 51
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 18 52 O Sr. Pedro Jesus Marques (PS): — Sr.ª Preside
Pág.Página 52
Página 0053:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 53 Vozes do PS: — Há, há!… O Sr. Adão Silva (P
Pág.Página 53
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 18 54 Sr. Deputado Pedro Jesus Marques, onde está es
Pág.Página 54
Página 0055:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 55 O Sr. Pedro Jesus Marques (PS): — Eu disse-o logo! Mas mu
Pág.Página 55
Página 0056:
I SÉRIE — NÚMERO 18 56 O Sr. Secretário de Estado da Administração Pú
Pág.Página 56
Página 0057:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 57 Protestos do PS. O senhor já se esqueceu qu
Pág.Página 57
Página 0058:
I SÉRIE — NÚMERO 18 58 Mas, Srs. Membros do Governo, se é para o PS q
Pág.Página 58
Página 0059:
22 DE NOVEMBRO DE 2013 59 Governo anterior, aceitou que se inscrevesse no Memorando
Pág.Página 59