O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

23 DE NOVEMBRO DE 2013

17

de equidade social? Ou ainda os sinais de que Portugal está a reganhar a credibilidade a nível internacional,

particularmente a nível dos mercados financeiros?

Estas situações deveriam cativar o Partido Socialista e o seu Secretário-Geral para convergir com políticas

do Governo. É porque o que fica claro hoje, Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados,…

A Sr.ª Presidente: — Queira terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Adão Silva (PSD): — … é que os sacrifícios que os portugueses têm enfrentado valeram a pena.

A Sr.ª Isabel Santos (PS): — Valeram?!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Valeram a pena, porque está a renascer a esperança; valeram a pena porque

este Governo está a reganhar o futuro do País!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Artur Rêgo.

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados, foi aqui

dito que este Governo e esta maioria ignoram o presente e a realidade. Nós não ignoramos nem o presente

nem a realidade. E foi precisamente por causa desse presente e dessa realidade que o Governo fez este

Orçamento: um Orçamento de contenção, um Orçamento de restrição.

Protestos da Deputada do PCP Rita Rato.

Temos um Memorando de Entendimento e temos a situação do País, que herdámos. Mas não fomos nós

— maioria e Governo — que herdámos! Foi Portugal e foram os portugueses que herdaram essa situação!

Protestos do PCP.

Estamos a trabalhar, juntamente com os portugueses, num esforço conjunto de grande sacrifício, para tirar

o País desta situação.

Protestos da Deputada do PCP Rita Rato.

Por isso, gostaria de dizer, com toda a calma e com toda a serenidade, que aceito esta realidade, que é

uma realidade de sacrifício para todos os portugueses.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Não é para todos! Há alguns que passam à margem!…

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Há, de facto, argumentos terroristas e aterrorizadores da parte da

esquerda em relação à generalidade dos portugueses. Vou explicar: por exemplo, quando se faz uma

intervenção a dizer que este Governo retirou o abono de família, ao longo dos últimos três anos, a meio milhão

de pessoas, isso é falso!

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — É completamente falso!

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — É falso! Foi tirado há três anos pelo Governo do Partido Socialista, não por

este Governo!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Não! Os senhores mantêm o corte!

Páginas Relacionadas
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 19 12 pensionistas, os desempregados e os jovens des
Pág.Página 12
Página 0013:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 13 Visto familiar — essa grande vocação, nomeadamente do CDS
Pág.Página 13