O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

23 DE NOVEMBRO DE 2013

55

Sr.as

e Srs. Deputados, permitam-me que lhes pergunte: de onde pensam, VV. Ex.as

, que provém o dinheiro

da indenização compensatória? Vem dos contribuintes. Sim, dos contribuintes, Sr.as

e Srs. Deputados!

Portanto, decidam-se de uma vez por todas. Sejam realistas e deixem-se de propostas demagógicas! Deixem-

se de querer o melhor dos dois mundos, como se alguma vez isso fosse possível.

VV. Ex.as

não podem clamar pela redução de impostos e ao mesmo tempo defender a continuação da

indemnização compensatória. Sejamos responsáveis e coerentes.

Protestos do Deputado do PCP João Oliveira.

É isto que o País exige de todos e de cada um de nós. É disto que o País necessita e é esta a nossa

obrigação.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Delgado Alves.

O Sr. Pedro Delgado Alves (PS): — Sr. Presidente, ao contrário do que acabámos de ouvir, o Governo

decidiu, é verdade, mas decidiu muito mal!

Decidiu muito mal no sentido em que optou por extinguir a indemnização compensatória sem a realização

de um único estudo prévio do qual se possam retirar ilações quanto à sustentabilidade financeira da RTP.

Depois, procura tapar o buraco que ele próprio criou numa situação de já insustentável capacidade da RTP

para cumprir a sua missão com o aumento da contribuição para o audiovisual, que, aparentemente, será mais

transparente do que uma verba que consta do Orçamento do Estado anualmente e que tem o mesmo grau de

publicidade, se não até maior, e possível de ser também dirigido às necessidades da empresa.

O que hoje encontramos na RTP é a manutenção de um estilo de governação desorientado e que não sabe

qual é a missão que pretende para o serviço público, ao mesmo que retira o financiamento indispensável à

manutenção da qualidade e da missão que, curiosamente, continua a constar da proposta de contrato de

concessão apresentado.

Não há como sustentar um sector para o qual o Governo não tem rumo, rigorosamente nenhum.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — Srs. Deputados, temos as propostas, apresentadas pelo BE, de

aditamento de um artigo 167.º-A (Investimento mínimo anual na cultura) e de um artigo 167.º-B (Não alienação

do património cultural), o artigo 168.º (Alteração à Lei n.º 28/2006, de 4 de julho), a proposta, apresentada pelo

BE, de aditamento de um artigo 168.º-A (Alteração à Lei n.º 23/2007, de 4 de julho), os artigos 169.º (Alteração

ao Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 de agosto), 170.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 492/88, de 30 de dezembro),

para os quais não há inscrições.

Para intervir sobre o artigo 171.º (Alteração ao Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial

de Segurança Social), há vários Srs. Deputados inscritos.

Tem a palavra o Sr. Deputado Artur Rêgo.

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados: Quis

fazer esta intervenção para salientar algo que é da maior relevância para dezenas ou centenas de milhares de

trabalhadores em Portugal.

É um facto o Governo, através destas alterações que introduz ao Código Contributivo, vir permitir uma

melhoria do regime e as condições dos trabalhadores independentes e também dos agricultores.

Os trabalhadores independentes, como toda a gente sabe, eram obrigados a inscrever-se na segurança

social pelo valor dos rendimentos auferidos no ano anterior. Ora, nós sabemos que os rendimentos dos

trabalhadores independentes é um rendimento variável, um rendimento flutuante e que, se num ano pode ter

um ano com bons rendimentos, no ano seguinte pode haver uma quebra significativa desses mesmos

rendimentos. Atendendo a essa realidade, o Governo introduziu esta alteração que permite aos trabalhadores

Páginas Relacionadas
Página 0003:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 3 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, Srs. Secretários de E
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 19 4 e na mesa da Comissão de Orçamento, ontem, cerc
Pág.Página 4
Página 0005:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 5 Srs. Deputados, vamos prosseguir, com a identificação dos
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 19 6 Estamos a falar da violação de um princípio fun
Pág.Página 6
Página 0007:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 7 Srs. Deputados, reflitam bem no que estão a votar, porque
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 19 8 Viola-se toda a confiança que qualquer pessoa n
Pág.Página 8
Página 0009:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 9 A Sr.ª Conceição Bessa Ruão (PSD): — … quando o PS teve pr
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 19 10 E, Srs. Deputados, nunca é demais dizer: quand
Pág.Página 10
Página 0011:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 11 Aí, Srs. Deputados, temos de olhar para a estrutura da no
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 19 12 pensionistas, os desempregados e os jovens des
Pág.Página 12
Página 0013:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 13 Visto familiar — essa grande vocação, nomeadamente do CDS
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 19 14 último ano e meio, a Administração Pública reg
Pág.Página 14
Página 0015:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 15 No que diz respeito ao subsídio social de desemprego, o q
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 19 16 É porque achei inacreditável o Sr. Secretário
Pág.Página 16
Página 0017:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 17 de equidade social? Ou ainda os sinais de que Portugal es
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 19 18 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — São de uma de
Pág.Página 18
Página 0019:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 19 Para informação do público, estas votações são referentes
Pág.Página 19
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 19 30 É a seguinte: 15 — A aplicação d
Pág.Página 30
Página 0031:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 31 referi, ou seja, 1645 milhões. Significa isto que o Gover
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 19 32 viesse aqui falar de PPP ou da fatura com as P
Pág.Página 32
Página 0033:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 33 … e reivindicar uma taxação sabendo — porque pôs isso nos
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 19 34 negociações em curso. Estamos a falar de mais
Pág.Página 34
Página 0035:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 35 O Sr. João Oliveira (PCP): — A vossa programação plurianu
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 19 36 Aplausos do PS. Protestos
Pág.Página 36
Página 0037:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 37 Aplausos do PS. O Sr. Presidente (Ferro Rod
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 19 38 A Sr.ª Hortense Martins (PS): — Respost
Pág.Página 38
Página 0039:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 39 O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, S
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 19 40 O Sr. Nuno Reis (PSD): — A sete meses do final
Pág.Página 40
Página 0041:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 41 português conseguiu diminuir a sua dívida pública, em pro
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 19 42 Vamos falar dos prazos de pagamento da dívida.
Pág.Página 42
Página 0043:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 43 A Alemanha, depois da Segunda Guerra Mundial, também rene
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 19 44 O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — T
Pág.Página 44
Página 0045:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 45 O Sr. Afonso Oliveira (PSD): — … que foi para trib
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 19 46 O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — O mais curioso
Pág.Página 46
Página 0047:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 47 Sr.as e Srs. Deputados, não é legítimo cortar salá
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 19 48 sempre em troca de baixos salários. É vingança
Pág.Página 48
Página 0049:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 49 O Sr. JoséLuísFerreira (Os Verdes): — Sr. Presidente, Sr.
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 19 50 fundamentais, porque cada vez mais Portugal é
Pág.Página 50
Página 0051:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 51 Aplausos do BE. O Sr. Presidente (Fe
Pág.Página 51
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 19 52 Quanto à devolução dos hospitais às Misericórd
Pág.Página 52
Página 0053:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 53 Para a proposta, apresentada pelo BE, também de aditament
Pág.Página 53
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 19 54 O Sr. Acácio Pinto (PS): — Pois bem, co
Pág.Página 54
Página 0056:
I SÉRIE — NÚMERO 19 56 independentes inscreverem-se em escalões difer
Pág.Página 56
Página 0057:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 57 Ora, é no sentido de introduzir justiça social, de corrig
Pág.Página 57
Página 0058:
I SÉRIE — NÚMERO 19 58 sobre alguma insensibilidade na discussão dest
Pág.Página 58
Página 0059:
23 DE NOVEMBRO DE 2013 59 proteger socialmente os trabalhadores independentes, porq
Pág.Página 59
Página 0060:
I SÉRIE — NÚMERO 19 60 Como todos sabem, temos ainda de efetuar votaç
Pág.Página 60