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I SÉRIE — NÚMERO 50

8

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — A próxima pergunta é do PS.

Tem a palavra o Sr. Deputado António José Seguro.

O Sr. António José Seguro (PS): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo,

Sr. Primeiro-Ministro, começo pela justiça e pelo mapa judiciário para dizer que o Governo nunca procurou,

repito, nunca procurou, o contributo do Partido Socialista em relação à elaboração do mapa judiciário que

pudesse ser um mapa estável, um mapa para vários ciclos políticos.

Aplausos do PS.

O Governo conhece a proposta do PS. Ao não a ter aceite, ao não ter, sequer, procurado a proposta e o

contributo do PS, quis decidir sozinho. Está no seu direito, mas fez mal, porque colocou o interesse do País

atrás do interesse partidário do Governo.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. António José Seguro (PS): — Segunda questão: os dados da economia que hoje foram conhecidos.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Vai dar os parabéns!

O Sr. António José Seguro (PS): — O Governo faz uma grande festa e os partidos da maioria falam em

milagre económico, quando o País, em 2013, teve uma recessão de 1,4% do PIB.

O Sr. Ramos Preto (PS): — Essa é que é essa!

O Sr. António José Seguro (PS): — Uma recessão de 1,4% do PIB! Recordo que a estimativa do Governo

— leiam o relatório do Orçamento, página 24 — apontava para uma recessão de 1%. Quer dizer que, no final,

a recessão foi maior do que aquela que o Governo tinha previsto.

Nós não compreendemos as razões para fazerem a festa, para falarem em milagre económico, quando há

uma recessão de 1,4% em 2013, quando há mais de 800 000 portugueses que estão desempregados, quando

há mais de 200 000 portugueses que emigraram, quando há mais de 310 000 portugueses inativos e quando

há uma dívida superior a 200 000 milhões de euros. Não compreendemos a razão de tanta festa do lado do

Governo!

Aplausos do PS.

Os senhores montaram uma máquina de propaganda para iludir os portugueses, mas não digam que estão

a pensar no País, porque os senhores estão a pensar já só nas eleições.

Vozes do PSD: — Ah!

O Sr. António José Seguro (PS): — E por uma única razão: para se perpetuarem no poder. Mas estamos

certos, diria mesmo, estamos seguros, Sr. Primeiro-Ministro…

Risos do PSD.

… de que, quando chegar a altura, os portugueses dirão e farão justiça a quem querem verdadeiramente a

governar o nosso País.

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