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I SÉRIE — NÚMERO 98

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É irresponsável, porque o PCP quer suspender todos os processos e reformas em curso. Não apresenta

uma proposta, apenas quer paralisar as reformas em curso.

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Isto não é nenhuma reforma, são encerramentos!

A Sr.ª Carla Rodrigues (PSD): — Todos os ganhos alcançados na gestão do Serviço Nacional de Saúde e

que evitaram o colapso do Serviço Nacional de Saúde são o resultado das reformas que estão em curso e que

o PCP quer suspender. Mas, para este partido, é indiferente se há recursos financeiros ou humanos, querem

dar tudo a todos, como se os recursos fossem ilimitados e como se não vivêssemos numa situação

delicadíssima como a que vivemos. Isto é irresponsável!

É contraditório, porque, se, por um lado, pede a suspensão de todas as reformas, depois, afirma que a

reorganização da rede hospitalar deve ser feita otimizando os recursos existentes — é uma expressão vossa.

O Sr. João Oliveira (PCP): — E mais?!

A Sr.ª Carla Rodrigues (PSD): — Como é que isto é possível? Como é que se otimizam recursos sem se

reformar nada?! Deixar tudo na mesma é a solução do PCP!

Não é essa a nossa postura perante os problemas, não é essa a nossa atitude. As reformas do SNS têm

surtido efeitos e têm de avançar. A vossa atitude é contraditória.

Para finalizar, a vossa atitude é agressiva, porque, à falta de argumentos, de factos que fundamentem as

vossas afirmações, partem para a agressão pessoal, a agressão gratuita e desprestigiante do debate

parlamentar.

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Onde é que está a agressão pessoal e gratuita?!

A Sr.ª Carla Rodrigues (PSD): — Acusar o Governo de estar ao serviço de interesses económicos,

quando foi este Governo que cortou as rendas excessivas, que reduziu o preço dos medicamentos, que mais

combateu a fraude e o desperdício, é não ter argumentos.

O PCP acusa o Governo e esta maioria de empobrecer o regime democrático — são palavras vossas!

Sr.as

e Srs. Deputados, o que empobrece o regime democrático é a arrogância moral de uns sobre os

outros.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Carla Rodrigues (PSD): — O que empobrece o regime democrático é uma parte do povo querer ser

o povo todo.

O que empobrece o regime democrático é a verdade de uns quererem impor-se à verdade de outros.

O SNS celebra 35 anos este ano.

Por isso, termino felicitando todos os profissionais que, com dedicação e competência, constroem em cada

dia o Serviço Nacional de Saúde.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Não é por mérito vosso!

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Pita

Ameixa.

O Sr. Luís Pita Ameixa (PS): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: O projeto de lei aqui em debate

decorre, obviamente, de uma preocupação que atravessa hoje o País e, nesse sentido, cumprimentamos o

grupo parlamentar proponente.

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académica, a lei-travão e, portanto, viola também a legislação. Como tal, este projeto de lei
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