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26 DE JUNHO DE 2014

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sociais do Estado, realizou-se este debate exatamente com a mesma argumentação ideológica,

preconceituosa, com o intuito único e eleitoralista de assustar os portugueses.

Este projeto de lei defende, apenas, que não se faça nada, que não se mexa em nada, que se revogue isto,

que se suspenda aquilo, ou seja, a absoluta estagnação do País.

Srs. Deputados do PCP, o País mudou, a Europa mudou, o mundo mudou; vivemos novas realidades, mas

o PCP continua na mesma, como se nada tivesse mudado desde há 40 anos, neste País.

Protestos do PCP.

Trazem uma novidadezinha, em jeito de soundbite, que é a invocação de uma política patriótica e de

esquerda. Pergunto se política patriótica e de esquerda é, porventura, não assinar o Memorando, se é dizer

mal de tudo, se é proclamar a saída do euro.

Também pergunto como é que iríamos governar o País, com que dinheiro. Iríamos alimentar as políticas de

manutenção do Estado gordo que os senhores defendem?! Quem nos ia emprestar dinheiro para essa política

patriótica e de esquerda?!

A Sr.ª Carla Rodrigues (PSD): — Muito bem!

O Sr. Carlos Santos Silva (PSD): — Sr.as

e Srs. Deputados, queremos ou não queremos melhores

cuidados de saúde? Queremos ou não queremos medidas como as que foram aprovadas por este Governo

em que ocorreu a redução de 20% na quantidade de utentes sem médico de família? Queremos ou não

queremos melhor sucesso escolar? Queremos ou não queremos serviços públicos mais próximos dos

cidadãos?

Srs. Deputados do PCP, são contra ou a favor das descentralizações para as autarquias locais?

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Bem perguntado!

O Sr. Carlos Santos Silva (PSD): — São contra ou a favor da autorização legislativa, no âmbito da

segurança social, que levou à criação de 13 000 novas vagas em creches e 7000 novas vagas em lares?

Sr.as

e Srs. Deputados, uma certeza a bancada parlamentar do PSD tem: se ficar tudo na mesma, o

resultado será o País que este Governo recebeu em 2011, ou seja, um País à beira da bancarrota, com os

contribuintes a terem de pagar o resultado da política patriótica e de esquerda.

A Sr.ª Carla Rodrigues (PSD): — Muito bem!

O Sr. Carlos Santos Silva (PSD): — Sr.as

e Srs. Deputados, outros virão a este debate, aliás já cá

estiveram exatamente com o tema das repartições de finanças. Diziam os Srs. Deputados do Partido

Socialista, no debate que se realizou no passado mês de dezembro, que 2013 tinha sido o pior ano dos

últimos anos, que estávamos com 1 milhão de desempregados.

Vejam, Srs. Deputados, como o Partido Socialista estava totalmente enganado. Neste momento, os

números do desemprego são outros completamente diferentes; o País não se afundou em recessão, nem em

austeridade; Portugal teve uma saída limpa.

Protestos do PS.

Os senhores não querem ouvir estas notícias, mas a verdade é que estes são os dados da economia.

Desde 2005, temos as mais baixas taxas de juro a 10 anos, melhores do que as do empréstimo da troica.

Sr.as

e Srs. Deputados do Partido Socialista, devo adverti-los para aquilo que vem hoje na comunicação

social, se é que ainda não viram. É que há camaradas vossos que dizem claramente quem é que levou este

País à bancarrota; portanto, leiam.