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26 DE JULHO DE 2014

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A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Com certeza!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Por último, Sr.ª Presidente, queria dizer que sabemos bem a linguagem

que utilizamos,…

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Mas pode pedir desculpa! Tenha coragem!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — … porque sabemos bem também o que as pessoas sentem nos seus

bolsos com a política desta maioria.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — É uma vergonha!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Não esquecemos os factos, e o facto é que esta será a nona vez —

porque já o foi oito vezes — que é declarada ilegal a legislação que esta maioria impôs ao Parlamento.

Aplausos do BE.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — A nossa linguagem é bem diferente da linguagem que usa!

O Sr. Sérgio Sousa Pinto (PS): — Sr.ª Presidente, peço a palavra.

A Sr.ª Presidente: — Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. Sérgio Sousa Pinto (PS): — Para fazer um verdadeiro ponto de ordem, Sr.ª Presidente.

Em primeiro lugar, quero chamar a atenção para o facto de estarem na Mesa quatro membros e de que me

inscrevi para falar logo a seguir ao Sr. Deputado Luís Montenegro…

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, peço-lhe que fundamente com uma disposição do Regimento o motivo

por que quer intervir.

O Sr. Sérgio Sousa Pinto (PS): — Quero intervir para dizer à Sr.ª Presidente que acabámos de ouvir o

mais extraordinário ponto de ordem da história desta Casa e que de duas, uma: ou a Mesa é rigorosa em

relação ao cumprimento do Regimento ou adota-se aqui um precedente em relação a futuros pontos de ordem

nesta Casa.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, quer explicar o que pretende dizer com isso? É que, sinceramente, não

estou a entender.

O Sr. Sérgio Sousa Pinto (PS): — Sr.ª Presidente, o Sr. Deputado Luís Montenegro fez uma autêntica

intervenção, instrumentalizando a figura do ponto de ordem. Não sei se a Mesa terá compreendido nestes

termos!

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, a instrumentalização da figura de ponto de ordem é uma prática

lamentavelmente generalizada no Parlamento; vamos tentando impedi-la como podemos.

Sr. Deputado, se me permite, na dialética do debate parlamentar o excesso gera sempre o excesso,

cabendo aos Srs. Deputados manterem-se dos limites do que é razoável para que a dialética parlamentar não

resvale para um defraudar das figuras regimentais.

A Mesa não tem possibilidade de controlar tudo, Sr. Deputado! Se não se importasse, concluíamos aqui

este ponto.

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