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I SÉRIE — NÚMERO 1

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O Sr. Guilherme Silva (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: A presença de delegações da

Assembleia da República em organizações internacionais assume particular importância que ultrapassa o

próprio Parlamento, relevando, de forma especial, para a projeção e credibilidade externas do País.

Tem-me cabido a honra e a responsabilidade de, nesta Legislatura, voltar a presidir à Delegação da

Assembleia da República à União Interparlamentar.

Não tem sentido, pela natureza das coisas, pelo caráter setorial ou geograficamente limitado de algumas

das organizações que a Assembleia da República integra, esboçar qualquer tentativa de hierarquizar a sua

importância comparativa. Todavia, a União Interparlamentar (UIP) tem características e especificidades

próprias e um longo percurso histórico que a distingue.

Desde logo, é, por natureza, uma organização de base parlamentar, devendo a sua existência, de 125

anos, aos Parlamentos democráticos que a integram, e que representam, neste momento, 164 países de todo

o mundo.

É a mais antiga organização parlamentar internacional.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Correspondendo ao apelo dirigido aos Parlamentos nacionais na

última Assembleia Plenária da União Interparlamentar (UIP), que teve lugar em Genebra, de 16 a 20 de março

do corrente ano, a Assembleia da República associa-se às comemorações dos 125 anos daquela organização,

levando a cabo um conjunto de iniciativas, sob o impulso da Delegação a que tenho a honra de presidir.

Cumpre-me, antes de mais, expressar um especial agradecimento à Sr.ª Presidente da Assembleia da

República, Dr.ª Assunção Esteves, pela abertura que, desde a primeira hora, manifestou e pelo apoio às

iniciativas que associam o Parlamento português às comemorações dos 125 anos da União Interparlamentar.

Cumpre-me, igualmente, saudar, com muita amizade, o Presidente da União Interparlamentar, Dr.

Abdelwahad Radi, e expressar-lhe a minha gratidão e da Assembleia da República pela atenção e

disponibilidade ao dar-nos a subida honra da sua presença neste momento em que o Parlamento português

assinala os 125 anos da União Interparlamentar.

Quero daqui prestar a homenagem que lhe é devida, pela forma elevada, ponderada e eficaz com que nos

últimos três anos exerceu o mandato de Presidente da União Interparlamentar.

O Presidente Radi, quer para a sua eleição, quer durante o seu mandato, mereceu sempre a confiança e o

apoio unânime da Delegação da Assembleia da República à União Interparlamentar.

Conseguiu V. Ex.ª garantir o especial contributo e empenho da União Interparlamentar na defesa dos

parlamentares que, nalguns países, foram condicionados no exercício do seu mandato, quando não mesmo

maltratados e até presos, como se deve à presidência de Vossa Excelência uma maior visibilidade e eficácia

da União Interparlamentar, por via de um maior estreitamento de relações com as Nações Unidas e a

intensificação da recíproca colaboração de ambas as Organizações nas suas múltiplas áreas de intervenção.

Vamos todos, pois, ter saudades da sua presidência e sabemos bem que a sua substituição não vai ser

tarefa fácil.

Aplausos do PSD, do PS e do CDS-PP.

Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: As iniciativas do Parlamento português no âmbito das

comemorações dos 125 anos da União Interparlamentar, de que realço a exposição documental, histórica e

bibliográfica da organização, bem como da Delegação Parlamentar Portuguesa ao longo do tempo, que a Sr.ª

Presidente da Assembleia da República nos deu a honra de inaugurar, constitui também uma ocasião para

homenagear e recordar os Deputados que, nas diferentes legislaturas, integraram a Delegação da Assembleia

da República à União Interparlamentar.

Permitam-me, pois, uma palavra de profunda saudade dos que, infelizmente, já não estão entre nós.

Recordo os Deputados Afonso Moura Guedes, Alda Nogueira, António Graça, António Moita, Artur Cunha

Leal, Correia Afonso, João Amaral, Joaquim Catanho, Joaquim Miranda, Jorge Ferreira, Lino Lima, Luís

Cacito, Manuel de Oliveira, Mário Montalvão Machado, que presidiu à Delegação, Mário Raposo, Oliveira

Martins, Pinto da Silva, Raul Rêgo, que também presidiu à Delegação, e Vasco da Gama Fernandes.

Portugal integrou a UIP logo dois anos depois da sua fundação, ou seja, em 1891. A sua participação foi

interrompida, a partir de 1926, tendo sido retomada só depois do 25 de Abril, mais concretamente em 15 de

junho de 1977, tendo a primeira delegação parlamentar portuguesa àquela organização sido presidida pelo

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