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4 DE OUTUBRO DE 2014

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Portanto, Sr. Deputado, quando falar daquilo que não é a sua especialidade, fale com prudência e tenha,

pelo menos, a memória desses tempos, dessa negociação… Sabe quem controlava, à distância, essa

negociação? O atual Presidente da República, Cavaco Silva! PS, CDS e PSD estavam todos, ali, à procura de

solução para um governo moribundo! Foi isto que o PS conseguiu, foi dar oxigénio a esse governo moribundo.

O Sr. Ricardo Baptista Leite (PSD): — Responda às perguntas, Sr. Deputado.

O Sr. João Semedo (BE): — Relativamente às suas perguntas, o Sr. Deputado tem de perguntar à sua

bancada qual é o contributo que tem para dar às mesmas. Sabe porquê? Porque o meu contributo e o da

bancada do Bloco de Esquerda são muito conhecidos, muito conhecidos, apresentámos dezenas de projetos

de lei e aprovámos muitos projetos de lei. Do PSD é que eu não conheço nada!

Portanto, mais uma vez, se me permite…

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Tem de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. João Semedo (BE): — Estou a concluir, Sr. Presidente.

Mais uma vez, recomendo que o Sr. Deputado se vire para a sua bancada e digam alguma coisinha sobre

política de saúde. Era capaz de ser um contributo útil para o Serviço Nacional de Saúde.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado João Oliveira.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr. Presidente, vou fazer uma intervenção de 30 segundos apenas para

deixar um desafio.

Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, Sr. Ministro da Saúde: Desafio o Sr. Ministro a prestar, até ao final

deste debate, algum esclarecimento relativamente às questões relacionadas com a emergência pré-hospitalar,

porque, neste debate, não houve nenhuma referência a esta situação. E, como o Sr. Ministro sabe, no início

de setembro repetiu-se uma vez mais a situação de inoperacionalidade da VMER (Viatura Médica de

Emergência e Reanimação) em Évora, já é o terceiro caso em menos de um ano; houve três situações, das

quais resultaram sete mortos. A verdade, Sr. Ministro da Saúde — e não estou a dizer que isto é

responsabilidade direta da inoperacionalidade, estou a dizer que daquelas três situações resultaram sete

mortos — é que naquelas três situações a VMER estava inoperacional.

Sr. Ministro, não basta obrigar os profissionais de saúde a estarem disponíveis para integrar as equipas da

VMER, é preciso resolver os problemas que têm a ver com o financiamento das VMER, com a estrutura de

apoio e de funcionamento à VMER, e o Sr. Ministro tem de assumir a responsabilidade por isso.

Aplausos do PCP.

O Sr. Ministro da Saúde: — O que o senhor disse é inqualificável!

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado José Luís

Ferreira.

O Sr. José Luís Ferreira (Os Verdes): — Sr. Presidente, Sr. Ministro: À intervenção que eu fiz, deu zero

respostas. Coloquei duas questões, não obtive nenhuma resposta. O Sr. Ministro limitou-se a fazer

considerações gerais, falou do combate ao desperdício, quando nós sabemos que o Tribunal de Contas já há

muitos anos recomenda um levantamento, que o Governo ainda não fez.

Coloquei a questão sobre o encerramento do serviço de urgências do Hospital do Barreiro, mas o Sr.

Ministro nada disse.

Levantei uma questão sobre as companhias de seguro, e o Sr. Ministro nada disse.

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