O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 10

50

A primeira pergunta da Sr.ª Deputada Mónica Ferro entronca um pouco numa acusação recorrente que é

feita, de desresponsabilização. Não vejo, muito francamente, qualquer desresponsabilização, posso ver algum

desprendimento,…

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Ah! Desprendimento…

O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — … que é uma coisa que, às vezes, é estranha a alguns atores

políticos; agora, a questão da desgovernamentalização tem a ver com o abrir mão de uma tentação que

corroeu muito do passado no País e que este Governo teve coragem de fazer. Mas não considero a Sr.ª

Deputada nem nenhum Deputado desta Casa com qualquer tipo de menoridade, para que, ao exercer a tutela

sobre o Conselho Geral Independente, haja qualquer tipo de desresponsabilização, para entender que o poder

da RTP caiu na rua, que está sem controlo ou o que quer que seja.

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Não ouviu o que eu disse!

O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — O Conselho Geral Independente deixa de ter uma RTP a responder

ao Governo e passa a ter uma RTP a responder a si próprio, que, por seu lado, responde a todos os partidos

que representam todos os portugueses nesta Assembleia.

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — O Governo é que já não responde a ninguém, e isso é que é grave!

O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — Quanto à segunda pergunta, Sr.ª Deputada Mónica Ferro, e ainda

bem que a formulou, a RTP2 é uma marca fortíssima do operador público de rádio e televisão em Portugal. Se

as pessoas não veem, se não percebem, se dizem que é catastrófico, não sei, mas dizer que é catastrófico e

ver parece-me uma falta de conhecimento daquilo que é a operação e o serviço público em Portugal, dizer que

é catastrófico sem ver é uma irresponsabilidade política. Portanto, dos dois lados estamos mal e, de facto, só a

silly season ou alguma leveza exagerada pode trazer afirmações deste género.

Agradeço, novamente, à Sr.ª Deputada Inês de Medeiros, pois gostei, desde o início, do seu pedido de

esclarecimentos, porque, de facto, começou-o fugindo-lhe a boca para a verdade.

Agora, primeiro, Sr.ª Deputada, o CDS fala do que entende falar, tal como o PS,…

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — Ora essa! Eu só me interroguei da oportunidade!

O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — … e, se o CDS entende falar de boas notícias, também fala de boas

notícias, Sr.ª Deputada!

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — A agenda do CDS não é o Partido Socialista nem a Sr.ª Deputada

que a determinam!

O Sr. João Oliveira (PCP): — São as eleições!

O Sr. Raúl de Almeida (CDS-PP): — Mas faço minhas as suas palavras, Sr.ª Deputada: ainda bem que

trouxemos boas notícias, ainda bem que temos boas notícias para dar ao País.

Lamento se a Sr.ª Deputada se incomoda com essas boas notícias.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

A Sr.ª Inês de Medeiros (PS): — É só isso?! E o resto?!

Páginas Relacionadas
Página 0060:
I SÉRIE — NÚMERO 10 60 A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Tem a pal
Pág.Página 60
Página 0061:
9 DE OUTUBRO DE 2014 61 dos emigrantes aprendam a sua língua materna. Face a esta v
Pág.Página 61
Página 0062:
I SÉRIE — NÚMERO 10 62 Existe agora a oportunidade, através do projet
Pág.Página 62
Página 0063:
9 DE OUTUBRO DE 2014 63 O Sr. Presidente (António Filipe): — Tem a palavra,
Pág.Página 63
Página 0064:
I SÉRIE — NÚMERO 10 64 A nossa preocupação continua a ser o ensino do
Pág.Página 64
Página 0065:
9 DE OUTUBRO DE 2014 65 demonstração prática da vontade dos portugueses residentes
Pág.Página 65
Página 0066:
I SÉRIE — NÚMERO 10 66 prontidão, pois perceberam que os mesmos são i
Pág.Página 66