O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 18

34

No Orçamento do Estado para 2015, o Governo pretende continuar a impor esta insuportável carga fiscal

sobre os rendimentos dos trabalhadores e do povo, prevendo uma receita de cerca de 4100 milhões de euros,

ou seja, mais 45% do que em 2012.

Só nestes três anos, Primeiro-Ministro — 2013, 2014 e 2015 —, a receita adicional em sede de IRS será de

11 000 milhões de euros.

Na realidade, Sr. Primeiro-Ministro, em três anos, o Governo foi buscar aos bolsos dos trabalhadores o IRS

de quatro anos.

O Sr. Primeiro-Ministro lembra-se, com certeza, de que este brutal aumento de IRS — aliás, como outras

medidas dirigidas contra os direitos e os rendimentos dos trabalhadores — foi apresentado como sendo

provisório, mas, na realidade, este brutal aumento de imposto já vai no terceiro ano consecutivo. Também

aqui, Primeiro-Ministro, o Governo quer transformar em definitivo aquilo que, repetidamente, anunciou como

sendo provisório.

Em 2015, os trabalhadores irão pagar mais impostos, seja através do IRS, seja pelo aumento dos impostos

sobre o consumo, seja ainda pela introdução de novos impostos no âmbito da fiscalidade verde.

Sr. Primeiro-Ministro, esta opção do Governo de espremer os trabalhadores contrasta com a opção de,

pelo segundo ano consecutivo, descer a taxa de imposto sobre os lucros das empresas, o IRC.

O Governo, depois de, em 2014, ter descido a taxa de IRC de 25% para 23%, quer agora reduzi-la de 23%

para 21%.

Sr. Primeiro-Ministro, esta descida da taxa, associada ao aumento do número de anos em que é possível

fazer reporte de prejuízos e à introdução de instrumentos de planeamento fiscal agressivo, colocados à

disposição das grandes empresas, dos grandes grupos económicos, irá permitir que essas grandes empresas

e esses grandes grupos económicos reduzam substancialmente os impostos a pagar.

A redução do peso do IRC na receita fiscal é uma evidência que ninguém pode negar, que o Sr. Primeiro-

Ministro não pode negar. O IRC representava, em 2000, no conjunto dos impostos diretos, 37%; em 2013, já

representava apenas 27% (menos 10 pontos percentuais!). No reverso da medalha, o IRS passou de 56% nos

impostos diretos, em 2000, para 67%, em 2013 (mais 12 pontos percentuais!). Ou seja, os trabalhadores estão

a contribuir cada vez mais para a receita fiscal, enquanto as grandes empresas e os grupos económicos estão

a contribuir cada vez menos.

O Sr. Primeiro-Ministro tem de explicar aos portugueses estas opções do Governo em matéria de política

fiscal. Porque é que desce a taxa de IRC pelo segundo ano consecutivo, favorecendo as grandes empresas e

os grandes grupos económicos, ao mesmo tempo que agrava ainda mais a carga fiscal que recai sobre os

trabalhadores e o povo?

Sr. Primeiro-Ministro, reconheça que a natureza da política do Governo é esta: favorecer o grande capital à

custa dos trabalhadores e do povo!

Aplausos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado João Galamba, diz que eu confundo previsões

com factos. Não, Sr. Deputado, não creio que seja assim. O que eu disse é que é um facto que as previsões

que foram apresentadas pelos organismos internacionais estão de acordo com as que o Governo apresentou.

Risos de Deputados do PS.

É um facto. Não é verdade, Sr. Deputado? É um facto sobre previsões.

É também verdade que os factos da execução orçamental destes anos não deixam margem para dúvidas.

A nossa despesa diminuiu em termos totais, quando falamos apenas da despesa primária e também diminuiu

quando temos em conta só a despesa corrente primária, isto é, tirando o investimento, porque sabemos que o

investimento público teve de contrair bastante…

Protestos do Deputado do PS João Galamba.

Páginas Relacionadas
Página 0002:
I SÉRIE — NÚMERO 18 2 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, Srs. Membr
Pág.Página 2
Página 0003:
31 DE OUTUBRO DE 2014 3 É frequente procurar analisar decisões políticas como o Orç
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 18 4 de despesa sem qualquer precedente, nem paralel
Pág.Página 4
Página 0005:
31 DE OUTUBRO DE 2014 5 A proposta de Orçamento do Estado para 2015 é igualmente re
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 18 6 O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!
Pág.Página 6
Página 0007:
31 DE OUTUBRO DE 2014 7 O Sr. Ferro Rodrigues (PS): — Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 18 8 Sr. Primeiro-Ministro, quanto ao patético, aqui
Pág.Página 8
Página 0009:
31 DE OUTUBRO DE 2014 9 as organizações internacionais têm a mesma perspetiva de cr
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 18 10 Agora, Sr. Deputado, a reforma do Estado é um
Pág.Página 10
Página 0011:
31 DE OUTUBRO DE 2014 11 Srs. Deputados, o que era imaginário era Portugal ter sust
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 18 12 vai crescer mais do que na zona euro. Vamos re
Pág.Página 12
Página 0013:
31 DE OUTUBRO DE 2014 13 do abismo, da insolvência e da bancarrota, em 2011, e com
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 18 14 Portanto, Sr. Deputado, concordo quando diz qu
Pág.Página 14
Página 0015:
31 DE OUTUBRO DE 2014 15 Por isso, Sr. Primeiro-Ministro, estamos num segundo ciclo
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 18 16 A Sr.ª Presidente: — Sr. Primeiro-Ministro, te
Pág.Página 16
Página 0017:
31 DE OUTUBRO DE 2014 17 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exatamente!
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 18 18 O que disse na sua intervenção inicial, e ache
Pág.Página 18
Página 0019:
31 DE OUTUBRO DE 2014 19 Um Governo que afundou a educação e o ensino — do básico a
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 18 20 De facto, quem precisa de pedir um resgate por
Pág.Página 20
Página 0021:
31 DE OUTUBRO DE 2014 21 recapitalizados nas próprias empresas, possam constituir d
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 18 22 O Sr. João Oliveira (PCP): — Veja o IPO do Por
Pág.Página 22
Página 0023:
31 DE OUTUBRO DE 2014 23 A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Muito bem!
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 18 24 Sr. Primeiro-Ministro, para terminar, há duas
Pág.Página 24
Página 0025:
31 DE OUTUBRO DE 2014 25 que o processo de insolvência do Grupo Espírito Santo que
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 18 26 quando disse que a Sr.ª Deputada gosta de vive
Pág.Página 26
Página 0027:
31 DE OUTUBRO DE 2014 27 O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Não podemos ser tod
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 18 28 Espírito Santo, o que é uma coisa diferente. E
Pág.Página 28
Página 0029:
31 DE OUTUBRO DE 2014 29 Protestos do Deputado do PS João Galamba.
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 18 30 invalidar uma austeridade de 3000 milhões de e
Pág.Página 30
Página 0031:
31 DE OUTUBRO DE 2014 31 A Sr.ª Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 18 32 O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Mas há ainda
Pág.Página 32
Página 0033:
31 DE OUTUBRO DE 2014 33 Refiro ainda o acordo que foi alcançado com a indústria fa
Pág.Página 33
Página 0035:
31 DE OUTUBRO DE 2014 35 O Sr. Deputado agora vai ter de escolher se me quer
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 18 36 Hoje, temos uma retoma do consumo que t
Pág.Página 36
Página 0037:
31 DE OUTUBRO DE 2014 37 O Sr. Primeiro-Ministro: — … dado que o País agora
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 18 38 A Sr.ª Presidente: — Queira concluir, Sr. Prim
Pág.Página 38
Página 0039:
31 DE OUTUBRO DE 2014 39 Em segundo lugar, diga claramente que está a desinvestir n
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 18 40 a maioria se comporta —, tínhamos muito que co
Pág.Página 40
Página 0041:
31 DE OUTUBRO DE 2014 41 todas as desesperadas afirmações dos reitores das universi
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 18 42 Por isso, interessa-nos falar de futuro e dest
Pág.Página 42
Página 0043:
31 DE OUTUBRO DE 2014 43 E, Sr. Primeiro-Ministro, toda a gente sabe isso! Os portu
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 18 44 ritmo de 20% ao ano, não podia ser avaliada pe
Pág.Página 44
Página 0045:
31 DE OUTUBRO DE 2014 45 será muito importante, quer para realizar o mercado intern
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 18 46 A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — São estas
Pág.Página 46
Página 0047:
31 DE OUTUBRO DE 2014 47 O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Não foi isso que disse! <
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 18 48 O desastroso arranque do ano letivo compromete
Pág.Página 48
Página 0049:
31 DE OUTUBRO DE 2014 49 A política deste Governo PSD/CDS, de facto, é a mesma desd
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 18 50 A Sr.ª Mónica Ferro (PSD): — Viana do C
Pág.Página 50
Página 0051:
31 DE OUTUBRO DE 2014 51 Para termos uma ideia: com os juros da dívida que gastamos
Pág.Página 51
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 18 52 O Sr. Primeiro-Ministro: — … e de mais
Pág.Página 52
Página 0053:
31 DE OUTUBRO DE 2014 53 O Bloco de Esquerda diz assim: «Não, não, isso não nos int
Pág.Página 53
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 18 54 Mas, Sr.ª Deputada, se há Governo que tem cons
Pág.Página 54
Página 0055:
31 DE OUTUBRO DE 2014 55 possamos saber exatamente aquilo que numa democracia se ex
Pág.Página 55
Página 0056:
I SÉRIE — NÚMERO 18 56 O que a maioria oferece para 2015 é um País a
Pág.Página 56
Página 0057:
31 DE OUTUBRO DE 2014 57 De Diabo em anjo, foi assim que este Governo, em pouco tem
Pág.Página 57
Página 0058:
I SÉRIE — NÚMERO 18 58 Quem assim procede, quem desconhece que o esfo
Pág.Página 58
Página 0059:
31 DE OUTUBRO DE 2014 59 O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Uma só!
Pág.Página 59
Página 0060:
I SÉRIE — NÚMERO 18 60 Aplausos do PS. Protestos do PSD
Pág.Página 60
Página 0061:
31 DE OUTUBRO DE 2014 61 Protestos do PSD e do CDS-PP. Mas há
Pág.Página 61
Página 0062:
I SÉRIE — NÚMERO 18 62 Sr. Deputado, vou ler-lhe o ponto 1.12. do Mem
Pág.Página 62
Página 0063:
31 DE OUTUBRO DE 2014 63 Aplausos do CDS-PP e do PSD. Depois,
Pág.Página 63
Página 0064:
I SÉRIE — NÚMERO 18 64 O Sr. JoséRibeiro e Castro (CDS-PP): —
Pág.Página 64
Página 0065:
31 DE OUTUBRO DE 2014 65 E pensar, Sr. Deputado, que a responsabilidade é sempre do
Pág.Página 65
Página 0066:
I SÉRIE — NÚMERO 18 66 Srs. Deputados da oposição, as vossas previsõe
Pág.Página 66
Página 0067:
31 DE OUTUBRO DE 2014 67 São atualizadas as pensões mínimas para mais de 1,1 milhõe
Pág.Página 67
Página 0068:
I SÉRIE — NÚMERO 18 68 O alastramento da pobreza é, portanto, um das
Pág.Página 68
Página 0069:
31 DE OUTUBRO DE 2014 69 O Sr. Deputado disse outra coisa interessante: que não com
Pág.Página 69
Página 0070:
I SÉRIE — NÚMERO 18 70 Não preciso de lhe recordar que este Orçamento
Pág.Página 70
Página 0071:
31 DE OUTUBRO DE 2014 71 O Sr. Duarte Pacheco (PSD): — A Sr.ª Deputada Catarina Mar
Pág.Página 71
Página 0072:
I SÉRIE — NÚMERO 18 72 O Sr. Paulo Sá (PCP): — Sr.ª Presidente, Srs.
Pág.Página 72
Página 0073:
31 DE OUTUBRO DE 2014 73 Com este Orçamento do Estado, o Governo prossegue a entreg
Pág.Página 73
Página 0074:
I SÉRIE — NÚMERO 18 74 Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs.
Pág.Página 74
Página 0075:
31 DE OUTUBRO DE 2014 75 as contas que fazemos ao estado em que a Nação se encontra
Pág.Página 75
Página 0076:
I SÉRIE — NÚMERO 18 76 O País gasta mais em juros que em despesas de
Pág.Página 76
Página 0077:
31 DE OUTUBRO DE 2014 77 Inédito seria se o Governo devolvesse a totalidade do que
Pág.Página 77
Página 0078:
I SÉRIE — NÚMERO 18 78 redução do desemprego, recuperação do poder de
Pág.Página 78
Página 0079:
31 DE OUTUBRO DE 2014 79 No total, o Governo definiu medidas de consolidação orçame
Pág.Página 79
Página 0080:
I SÉRIE — NÚMERO 18 80 O Governo informa que a Sr.ª Ministra responde
Pág.Página 80
Página 0081:
31 DE OUTUBRO DE 2014 81 crise do Banco Espírito Santo pode ter no cenário macroeco
Pág.Página 81
Página 0082:
I SÉRIE — NÚMERO 18 82 O Sr. João Galamba (PS): — Não!
Pág.Página 82
Página 0083:
31 DE OUTUBRO DE 2014 83 Ainda agora, o Sr. Deputado do PSD falava em estabilidade
Pág.Página 83
Página 0084:
I SÉRIE — NÚMERO 18 84 Sr.ª Ministra das Finanças, estas conclusões d
Pág.Página 84
Página 0085:
31 DE OUTUBRO DE 2014 85 funcionou e que estamos aqui hoje a discutir um Orçamento
Pág.Página 85
Página 0086:
I SÉRIE — NÚMERO 18 86 Aplausos do CDS-PP e do PSD. A Sr
Pág.Página 86
Página 0087:
31 DE OUTUBRO DE 2014 87 A Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças: — Portanto, como
Pág.Página 87
Página 0088:
I SÉRIE — NÚMERO 18 88 Fala-se do aumento do preço da eletricidade ma
Pág.Página 88
Página 0089:
31 DE OUTUBRO DE 2014 89 Mas, mais do que isso, porque este tema tem vindo a ser us
Pág.Página 89
Página 0090:
I SÉRIE — NÚMERO 18 90 funcionamento por falta de auxiliares; que nos
Pág.Página 90
Página 0091:
31 DE OUTUBRO DE 2014 91 O Sr. Miguel Tiago (PCP): — Sr.ª Ministra, isso, po
Pág.Página 91
Página 0092:
I SÉRIE — NÚMERO 18 92 dois números que são claros e que têm de ficar
Pág.Página 92
Página 0093:
31 DE OUTUBRO DE 2014 93 A Sr.ª Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Ministra de Esta
Pág.Página 93
Página 0094:
I SÉRIE — NÚMERO 18 94 A Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças: — E
Pág.Página 94
Página 0095:
31 DE OUTUBRO DE 2014 95 Banco Espírito Santo, mais uma vez, é uma solução que colo
Pág.Página 95
Página 0096:
I SÉRIE — NÚMERO 18 96 Primeira pergunta: por que é que, tal como con
Pág.Página 96
Página 0097:
31 DE OUTUBRO DE 2014 97 O Sr. Jacinto Serrão (PS): — Sr.ª Presidente, é para solic
Pág.Página 97
Página 0098:
I SÉRIE — NÚMERO 18 98 Aplausos do PS. … de colig
Pág.Página 98
Página 0099:
31 DE OUTUBRO DE 2014 99 confirmado se é ou não verdade que o fim da dita «neutrali
Pág.Página 99
Página 0100:
I SÉRIE — NÚMERO 18 100 O Sr. Deputado Vieira da Silva disse que a OC
Pág.Página 100
Página 0101:
31 DE OUTUBRO DE 2014 101 fiscal imerecido para as empresas que têm lucros superior
Pág.Página 101
Página 0102:
I SÉRIE — NÚMERO 18 102 Passámos de um défice externo na ordem dos 10
Pág.Página 102