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31 DE OUTUBRO DE 2014

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O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Uma só!

O Sr. Adão Silva (PSD): — … foi uma tabula rasa, Sr. Deputado, tudo papel em branco. VV. Ex.as

foram

papel em branco no passado e queriam um cheque em branco no futuro. Isso é que não vai acontecer, cheque

em branco não, Sr. Deputado!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

E digo-lhe mais, Sr. Deputado: isto não é como o Sr. Lampedusa dizia, que é preciso que mude alguma

coisa para que tudo fique igual.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Essa é a estratégia do PSD!

O Sr. Adão Silva (PSD): — É preciso que haja um novo líder, um novo candidato a Primeiro-Ministro por

parte do PS, para que tudo fique na mesma. Pois é, para que tudo fique na mesma!

V. Ex.ª não traz uma proposta, uma ideia, uma alternativa, o vosso propósito é o de criticar, criticar e mais

criticar. Os portugueses querem saber mais, Sr. Deputado, porque este Orçamento também é uma outra coisa,

é um Orçamento em que se testa a coerência, e eu gostava de testar a sua coerência, Sr. Deputado.

V. Ex.ª era Ministro em setembro/outubro de 2010. Quando, na reunião do Conselho de Ministros, se

decidiu que o Orçamento para 2011 traria o congelamento das pensões mínimas, V. Ex.ª, que é um

democrata, um homem de sentimento e de sensibilidade social, não protestou? Não contestou? Não disse:

«Isto não está certo, não congelem as pensões mínimas? Haja sensibilidade social!».

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Quando cortaram os salários, quando congelaram uma proposta, que, aliás, V. Ex.ª tinha levado à

concertação social, de aumento do salário mínimo nacional, V. Ex.ª não «tugiu nem mugiu»? Convinha saber

qual é a sua coerência.

Sr. Deputado, já agora gostava de saber qual é a sua coerência numa coisa: o que acha V. Ex.ª deste

Governo que, durante quatro anos, aumentou as pensões mínimas a cerca de 1 100 000 portugueses? Diga-

nos, se faz favor, conte-nos sobre a coerência do seu passado e conte-nos sobre a objetividade da coerência

deste Governo no que tem a ver com a sensibilidade social, que está bem evidente ao longo destes

Orçamentos.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Vieira da Silva.

O Sr. Vieira da Silva (PS): — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Adão Silva, como os Srs. Deputados

relembraram, fiz parte de dois governos do Partido Socialista,…

Vozes do PSD: — Ah! Não!…

O Sr. Vieira da Silva (PS): — … sob a direção do Primeiro-Ministro José Sócrates.

Vozes do PSD: — Ah!

O Sr. Vieira da Silva (PS): — E estou aqui, olhos nos olhos das Sr.as

e dos Srs. Deputados, por uma razão

muito simples: foi com base nas políticas que nós defendemos que fui eleito Deputado, repito, que fui eleito

Deputado!

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