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I SÉRIE — NÚMERO 19

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Convém recordar que este percurso exigente foi e continua a ser feito sem qualquer ajuda ou colaboração

daqueles que, desde o início, criaram o problema.

Mais, não só não ajudaram como passaram o tempo todo, e isso é comum a toda a oposição, a fazer

previsões de tal forma erradas que mais pareciam meros desejos, senão agoiros ou mesmo pragas de

aprendizes de feiticeiro.

A esperança que tinham era que os agoiros se confirmassem e lhes trouxessem a tão desejada crise

política que lhes desse oportunidade de regressar ao poder, a qualquer custo ou a qualquer preço. Jogaram

sempre nessa hipótese, mas os agoiros não se confirmaram e, por isso, o feitiço virou-se contra os feiticeiros.

E isso foi tão evidente neste debate, Srs. Deputados! É que não acertaram uma.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

Protestos do PS.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Vejamos: prognosticaram uma espiral recessiva. Pois bem, não há

espiral recessiva, pelo contrário, estamos a crescer.

O Sr. João Galamba (PS): — É preciso descaramento!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — O desemprego, para VV. Ex.as

, era galopante e ia crescer sem fim. Pois

bem, já o disse: há 20 meses seguidos que o desemprego está a descer.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Protestos do Deputado do PS Pedro Nuno Santos.

Apostaram e vaticinaram um segundo resgate como inevitável. Pois bem: zero, mais um tiro ao lado!

A meta do défice era impossível de cumprir. Errado! Nós cumprimos a meta do défice!

O Sr. João Galamba (PS): — Não, não cumpriram!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Por último, Srs. Deputados, o programa cautelar era indispensável.

Mais uma vez, falharam, houve uma saída limpa.

Falharam todas! Não acertaram uma, e agora vão falhar uma vez mais, pois este Orçamento vai ser

cumprido e os seus resultados irão ser positivos.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Pedro Nuno Santos (PS): — Seria a primeira vez!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Resta-lhes, agora, meia dúzia de lugares comuns, tiradas mais ou

menos ideológicas sobre o liberalismo ou seja o que for, com que se vão animando mutuamente, mas que não

têm nenhuma correspondência nem com a verdade, nem com a realidade dos números.

Há que sublinhar que este caminho que percorremos poderia ter sido bem mais fácil se tivesse havido

convergência, espírito de diálogo, em vez de uma oposição que não só não ajudou em nada como colocou

todas as dificuldades, usou todas as pedras de que dispunha para que o caminho fosse mais difícil. Usaram

essas pedras aqui no Parlamento, mas usaram-nas também numa contestação permanente nas ruas, liderada

pelo sindicalismo radical de orientação marxista.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Os senhores agora têm a maioria e a culpa é da oposição?!

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