O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 24

16

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — … porque se não, Sr. Secretário de Estado, não teria acontecido o que está

a acontecer em Braga, ou seja, no mesmo dia em que os trabalhadores que vão ser dispensados se

manifestavam decorria uma ação de formação exatamente para os mesmos lugares!

Sr. Secretário de Estado, quanto às pessoas com deficiência, diz-nos o senhor que são só 67,

curiosamente são só 10%, ou seja, são exatamente os 10% que o Governo é obrigado a ter à luz da legislação

em vigor sobre a integração das pessoas com deficiência. É vergonhoso, Sr. Secretário de Estado! Onde vai

pôr um telefonista deficiente visual? Vai requalificá-lo e vai metê-lo onde?!

Depois, pergunto-lhe: o que é que vai fazer em Braga a todos os assistentes operacionais, ou a grande

parte deles, que têm funções de motoristas? Vão ficar sem motoristas em Braga? Vai colocá-los onde? É

exatamente isto que o senhor tem obrigação de dizer. As pessoas estão a mais?! E vão ser colocadas onde?

Em primeiro lugar, as pessoas não estão a mais, porque, se estivessem a mais, os senhores não se

socorriam de trabalho escravo, que é o que fazem na Administração Pública e na segurança social quando

celebram contratos emprego-inserção, de trabalho sem direitos, de trabalho à borla. Por exemplo, em Setúbal

há 79 casos e os senhores, agora, querem dizer que vão 89 pessoas para o desemprego!

O Sr. Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social: — É mentira!

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Esta é que é a grande verdade, e é a isso que o senhor não tem

capacidade para aqui nos responder.

Aplausos do BE.

A Sr.ª Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado.

O Sr. Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social: — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs.

Deputados, agradeço as questões colocadas e permitam-me que deixe aqui quatro notas.

Em primeiro lugar, gostaria de repetir o meu primeiro posicionamento neste debate, ou seja, queria voltar a

dizer que absolutamente ninguém vai ser dispensado na segurança social, no Instituto da Segurança Social.

Nós temos um enorme respeito pelos trabalhadores da segurança social,…

Protestos do PS e do BE.

… respeito esse que pode ser avaliado por aquilo que são os seus indicadores de performance, porque

foram esses indicadores que permitiram, conforme há pouco vos referi, na área do tratamento do subsídio de

doença, do desemprego, do subsídio social de desemprego, da cobrança coerciva, que nós hoje estejamos

melhor do que estávamos há três ou quatro anos.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Nota-se! Nota-se!

O Sr. Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social: — Portanto, temos um enorme

respeito pelos trabalhadores do Instituto da Segurança Social. Que não haja quaisquer dúvidas sobre esta

matéria!

Sobre as instituições de solidariedade social, percebo bem o problema da Sr.ª Deputada Sónia Fertuzinhos.

É que o Partido Socialista assediou as uniões…

Protestos do PS.

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Ah, agora é assédio…!

O Sr. Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social: — … representativas do setor

social e solidário, e essas uniões responderam ao Partido Socialista de forma muito clara e dando também

Páginas Relacionadas
Página 0019:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 19 A Sr.ª Presidente: — Insisto em pedir aos Srs. Dep
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 24 20 O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscai
Pág.Página 20
Página 0021:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 21 Aplausos do PSD e do CDS-PP. A Sr.ª
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 24 22 A opção do Governo, de agravar a injustiça fis
Pág.Página 22
Página 0023:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 23 A Sr.ª Elsa Cordeiro (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr. Secret
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 24 24 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — … e, por aqui
Pág.Página 24
Página 0025:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 25 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — E por falar em cl
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 24 26 Por exemplo, a fiscalidade verde não está asso
Pág.Página 26
Página 0027:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 27 forma absolutamente clara àquilo que me foi perguntado: e
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 24 28 está, porventura, demasiado vinculado a uma co
Pág.Página 28
Página 0029:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 29 E se é verdade que na reforma da fiscalidade verde se ava
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 24 30 A Sr.ª Secretária de Estado dos Assunto
Pág.Página 30
Página 0031:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 31 A Sr.ª Presidente: — A próxima pergunta cabe ao PC
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 24 32 económico, social, financeiro e ambiental de c
Pág.Página 32
Página 0033:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 33 É a isto que chama «reforma», Sr. Ministro, esquecendo-se
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 24 34 O Sr. Ministro do Ambiente, Ordenamento do Ter
Pág.Página 34
Página 0035:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 35 Aplausos do PSD e do CDS-PP. Mas, Srs. Depu
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 24 36 Estas propostas do PCP afirmam a possibilidade
Pág.Página 36
Página 0037:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 37 discursos tremendistas do PS dificilmente consegue acredi
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 24 38 ambiente, poderia ser alcançado se os 165 milh
Pág.Página 38
Página 0039:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 39 A Sr.ª Presidente: — Para responder, tem a palavra
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 24 40 Imaginemos que o que o Governo fez, em 2013, f
Pág.Página 40
Página 0041:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 41 algo curioso, que já disse noutras vezes: «o Bloco de Esq
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 24 42 Mas, para os Deputados do PCP, que aqui fizera
Pág.Página 42
Página 0043:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 43 Protestos do Deputado Paulo Sá. A Sr
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 24 44 Eliminando a tributação das mais-valias result
Pág.Página 44
Página 0045:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 45 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, é melhor ouvi
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 24 46 Isto significa que o IRS pago pelas famílias t
Pág.Página 46
Página 0047:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 47 Aplausos do PS. A Sr.ª Presidente: — Para u
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 24 48 impostos indiretos, que, ainda por cima, são i
Pág.Página 48
Página 0049:
27 DE NOVEMBRO DE 2014 49 Aplausos do PCP. A Sr.ª Presidente: — Para
Pág.Página 49