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5 DE FEVEREIRO DE 2015

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são essas ajudas europeias. É que a Alitalia em Itália teve ajuda europeia. Sabe o que é que está a acontecer

agora? Um despedimento coletivo de 2000 funcionários. É isto que o Bloco de Esquerda preconiza para a

TAP? Nós não, Sr. Deputado! É evidente que a União Europeia injeta liquidez na TAP, mas também pede

programas de haircut, programas esses que o Sr. Deputado tanto refere.

A Sr.ª Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, queria só fazer uma pergunta muito clara.

O Sr. Deputado Luís Fazenda falou da Grécia, dos gregos, do que veio mudar e as eleições gregas são

isso mesmo, ou seja, são eleições que se realizaram na Grécia. Bom, para já, tenho a dizer-lhe que tem

mudado mais o Syriza do que a Grécia, mas, em todo o caso, ficaremos a aguardar.

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — É verdade!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr. Deputado, queria perguntar-lhe o seguinte: o que é que o senhor,

em nome do interesse nacional, tem a dizer em relação às declarações do Ministro das Finanças grego,

quando este referiu que as taxas de juro e os custos da dívida pública de Portugal deviam aumentar?

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Exatamente!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Isto significaria mais austeridade e mais sacrifícios para os

portugueses.

De que lado está o Bloco? Está do lado do interesse nacional da Grécia ou do interesse nacional de

Portugal? Nós, em relação a isso, não temos dúvidas, Srs. Deputados!

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

A Sr.ª Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Fazenda.

O Sr. Luís Fazenda (BE): — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Nuno Magalhães, gostaria de fazer alguns

comentários.…

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Devia era responder!

O Sr. Luís Fazenda (BE): — … à sua intervenção, não sem antes responder à sua pergunta, até porque,

se me permite, ela é corriqueira.

O atual Ministro das Finanças grego era, há muitos anos, um blogger, um intelectual e escreve muitas

coisas que, com certeza, são vistas com muita atenção. Em todo o caso, como académico, tinha uma

personalidade diferente da que tem neste momento como Ministro das Finanças. Srs. Deputados, isso é, aliás,

uma coisa corriqueira, não é?!

O Carlos Moedas é um exemplo acabadíssimo disso e, no entanto, foi promovido pela atual maioria

política. Foi promovido! Defendia a reestruturação da dívida, mas, entretanto, «mudou de agulha».

Seja como for, o que foi dito pelo atual Ministro das Finanças da Grécia, à época, foi que, se — condicional!

— existisse uma situação de cerco à Grécia, a circunstância de poder impedir a liquidez da Grécia nos

circuitos financeiros europeus e se isso aumentasse as taxas de juro de um conjunto de Estados-membros,

incluindo Portugal, aumentaria o capital de conflito e, portanto, poderia provocar uma alteração na política

europeia. Enfim, esse cenário ainda não está fora de contexto.

Desafio o Sr. Deputado a pensar não no que perde imediatamente, mas no que Portugal pode ganhar a

prazo. Sobre isso, os senhores não falam! É que a dívida portuguesa é tão impagável como a grega, é uma

questão de escala. Quanto a essa matéria, o eleitorado será juiz em primeira e em última instâncias.

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — Está a dar uma resposta mal-amanhada!

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