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I SÉRIE — NÚMERO 48

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O Sr. Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações: — Foram 1076 dias de

greve, parciais e totais!

E, Sr.ª Deputada, Sr.as

e Srs. Deputados, os clientes aguentaram tudo isto! Aceitaram perceber que era

preciso pagar um pouco mais pelos bilhetes, em nome da sobrevivência do serviço, aceitaram o princípio de

que o caminho que estávamos a seguir era um caminho de sustentabilidade e, por isso, as empresas lá estão.

Agora, querem investimento feito por privados com a mesma qualidade que é garantida hoje pelos operadores

públicos.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações: — Da mesma forma que

pretendemos isso para o transporte público de passageiros em Lisboa e no Porto, o mesmo pretendemos para

a CP Carga e para a EMEF.

A CP Carga, desde a sua existência, tem prejuízos. E ela existe há muito pouco tempo!

Protestos da Deputada do BE Helena Pinto.

Portanto, temos um problema de auxílios de Estado que estamos a procurar resolver.

Protestos do PCP e do BE.

Estou disponível para o debate na Comissão de Economia e Obras Públicas, com mais tempo, se assim o

entenderem. Aliás, já o fiz na semana passada.

Mas o objetivo da privatização é garantir que o custo da prestação do serviço em base comparada diminui

para que as nossas mercadorias sejam mais competitivas!

Protestos do PCP.

Para que a nossa economia seja mais competitiva, para exportar mais, para criar mais riqueza e mais

emprego. É dessa forma que achamos que conseguimos melhor este objetivo.

Terceira nota, para terminar: no momento em que temos o setor, incluindo a REFER, com sustentabilidade,

eu esperava, neste debate, que já vai longo, ouvir uma palavra de cumprimento, de apreço ao Governo por ter

conseguido este objetivo, que — palavras dos Srs. Deputados — não existe em mais lado nenhum.

Protestos do PCP e do BE.

Quer dizer, somos a exceção neste caso, não por causa de 2011, em que estávamos falidos, mas em

2015, porque temos um setor que tem uma robustez económica e financeira como não existe em mais lado

nenhum.

Há um outro tema sobre o qual valia a pena que a oposição procurasse organizar as suas ideias, se me

permitem, que é no concurso da Metro do Porto e da STCP.

O PCP e o Bloco de Esquerda dizem que entregamos rendas milionárias a privados.

Vozes do PCP: — E é verdade!

O Sr. Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações: — O PS diz: «O

concurso tem condições que nenhum privado aceita.»

Protestos da Deputada do PS Hortense Martins.

Verdadeiramente, o que o PS diz é: «As condições de remuneração não garantem o serviço, porque é

muito mais barato do que aquilo que era antes.»

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