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I SÉRIE — NÚMERO 49

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O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: O debate que hoje fazemos

é o de um tema sério, importante, que aflige, infelizmente, muitos concidadãos nossos e perante o qual

podemos ter duas perspetivas.

Podemos ter uma perspetiva séria de saber se, havendo pobreza, que é um facto inegável, mas não de há

três, nem de há quatro, nem de há cinco anos, mas de há muitos anos…

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Agravou-se!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — De resto, houve vários regimes, como ainda agora aqui falaram,

onde não se acabou com a pobreza, mas onde se tentou acabar com os pobres.

O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Em relação a esses não dizem rigorosamente nada.

Vozes do CDS-PP e do PSD: — Muito bem!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr.ª Presidente, creio que o que está aqui em causa é sabermos se

está ou não a ser feito o que deve ser feito para combater essa pobreza.

O Sr. João Galamba (PS): — Não, não está!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Da parte da maioria e do Governo, preferimos elencar um conjunto

de medidas que têm sido tomadas, como a atualização das pensões mínimas sociais e rurais, a majoração

dos subsídios de desemprego nos casais desempregados, o aumento do salário mínimo nacional, um conjunto

de medidas que têm combatido esse flagelo da pobreza.

Vozes do CDS-PP e do PSD: — Muito bem!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — E a que é que assistimos da parte da oposição? Já percebemos que

da parte da esquerda mais à esquerda é o habitual! Como têm um problema com a realidade desde de há

muitos anos, tirando aquele truque, um pouco baixinho, do Sr. Deputado Jorge Machado, pouco sobra de

novidades.

Já agora, Sr. Deputado, aproveito para esclarecê-lo que estava a rir-me de si, não me estava a rir da

pobreza, porque ninguém, obviamente, nesta Casa — e, ao contrário do PCP, não faço julgamentos de caráter

— se ri de um assunto tão sério!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Mas usar-se, como o Sr. Deputado fez, argumentos ridículos e falsidades no debate político é, de facto,

risível e ridículo.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Mas, indo ao essencial, quero dizer que, da parte do PS,

esperávamos mais!

É que o PS, numa espiral de demagogia, nomeadamente o Sr. Deputado Miguel Laranjeiro, esquece-se

completamente de que aquilo que herdámos era um Estado onde o Estado social era impossível de ser

suportado. Por uma simples razão: era um Estado falido! Era um Estado que andava a mendigar apoios, na

União Europeia, para poder pagar salários e pensões! E já que o Partido Socialista — e com isto termino,

porque importa que estes debates esclareçam — falou na questão dos supostos boys, vamos ser claros: a

única forma de acabar com os boys é acabar com os jobs.

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