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13 DE FEVEREIRO DE 2015

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Mas aquilo que o Partido Socialista fez, mais uma vez, num exercício de incoerência, para não dizer de

hipocrisia política,…

O Sr. Artur Rêgo (CDS-PP): — De incoerência total!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — … é que este Governo acabou com 356 chefias do tempo do PS,

dos boys do PS!

Diretores regionais eram o dobro, Srs. Deputados, e, curiosamente, aí votaram contra.

Protestos do PS.

Percebemos porque é que os senhores estão incomodados com esta matéria: é que nós reduzimos aquilo

que os senhores criaram.

Os senhores renegam o passado. Pelo menos, não reneguem a realidade!

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Protestos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Para intervir pelo PSD, inscreveu-se o Sr. Deputado Adão Silva.

Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Abordar a questão da pobreza é uma matéria

da maior delicadeza, não apenas porque falamos de portugueses que estão numa situação delicada, mas

também falamos de nós todos, que, com um espírito solidário, queremos, obviamente, que a pobreza não

cresça e que, pelo contrário, diminua, e que as diferenças de rendimento entre as pessoas se atenuem.

Não pode é fazer-se a abordagem como aqui está a ser feita, sobretudo pelos partidos da extrema-

esquerda, numa lógica de chavões mais ou menos repetidos, numa espécie de exaustão que cansa.

A Sr.ª Maria Antónia Almeida Santos (PS): — Chavões?!

O Sr. Adão Silva (PSD): — E também não pode ser feita como o fez aqui o Partido Socialista. Refiro-me,

nomeadamente, à última intervenção da Sr.a Deputada Sónia Fertuzinhos.

A Sr.a Deputada suscitou três pontos na sua intervenção que eu queria aqui sublinhar.

No primeiro ponto, a Sr.a Deputada enfoca-se em 2013, de facto um ano delicado para as questões da

pobreza em Portugal. Mas, Sr.a Deputada, não se acanhe! Já que tem vontade de mergulhar na história

recente deste País não fique em 2013, porque esse ano não aparece do abstrato, é sequência de 2012, de

2011 e de 2010. E quando refiro 2011 V. Ex.ª entende do que estou a falar! 2013 não aparece por acaso, é

uma consequência, prática e direta da situação desgraçada em que o PS pôs Portugal. E esta é uma questão

que tem de ser sublinhada!

Em segundo lugar, também não interessa estar a mergulhar permanentemente no passado. Interessa, isso

sim, do meu ponto de vista, olhar para o presente e para o futuro e fazer uma pergunta: estamos, ou não, a

dar a volta?

Vozes do PSD: — Estamos!

A Sr.ª Mariana Aiveca (BE): — Não!

O Sr. Adão Silva (PSD): — O País está, ou não, a reerguer-se?

Vozes do PSD: — Está!

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