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I SÉRIE — NÚMERO 51

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O Sr. João Galamba (PS): — Falso!

O Sr. Ministro da Economia: — … passou de 7,2% para 12,7% durante os governos do Partido Socialista

liderados por José Sócrates. Portugal vive, agora, um processo de criação de emprego líquido, desde o início

de 2013 — mais de 60 000 postos de trabalho, em média, foram criados durante os anos de 2013 e de 2014.

Desde 2013, o desemprego caiu de 17,7% para 13,4%, uma taxa ainda elevada.

Temos consciência de que cada pessoa que quer trabalhar e não tem trabalho está privada de uma parte

fundamental da sua dignidade enquanto pessoa humana, mas acreditamos que a Legislatura vai terminar com

o desemprego a cair e com níveis inferiores aos que recebemos da herança socialista. Estamos a trabalhar

para isso, e quando digo «estamos» estou a falar do setor privado com a ajuda do Estado.

O Sr. João Galamba (PS): — Onde o desemprego aumentou foi no público!

O Sr. Ministro da Economia: — Quarto: por fim e apesar das inúmeras adversidades que ainda

conhecemos em 2014, este foi o primeiro ano da recuperação do investimento. Tivemos uma subida de quase

6% nos primeiros três trimestres de 2014, com especial destaque para o investimento produtivo, que subiu.

Por exemplo, na área das máquinas e dos equipamentos cresceu 11%.

Reconheço que é ainda um crescimento moderado, não suficiente, mas é, sem dúvida, e, pela primeira vez

em muitos anos, uma inversão do ciclo.

O ano de 2014 foi de viragem económica. Será que o Partido Socialista gostava que não tivesse sido?

O ano de 2014 marcou o fim da assistência financeira. Será que o Partido Socialista preferia que ela se

tivesse mantido?

O ano de 2014 foi o primeiro ano de alguma melhoria social. Não acredito que o Partido Socialista

desejasse o contrário.

A verdade é que o Partido Socialista fez tudo por isso. Se o País tivesse cedido ao clamor das oposições e,

nomeadamente do Partido Socialista, outra história, neste momento, Portugal teria para contar: a história da

tragédia de um segundo resgaste, com mais sacrifícios e muito mais custos sociais.

O fim da assistência e a viragem económica só foram possíveis porque Portugal teve um só resgate e um

só Governo ao longo dos últimos quase quatro anos. O PS bem gostaria que assim não tivesse sido.

Mesmo sob a pressão de um resgate, e ao contrário do que diz o Partido Socialista, o Governo não

abandonou o Estado social e foi dando respostas aos mais carenciados, à medida das necessidades mas

também à medida das nossas possibilidades.

Só um Estado financeiramente sustentável tem a escolha de poder ser um Estado social, algo de muito

simples e óbvio mas que o Partido Socialista e a esquerda radical fingem não querer perceber.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, como sabem, depois das intervenções de abertura, este debate tem

duas voltas. Na primeira volta, que vamos iniciar, as intervenções seguem a seguinte ordem: PSD, PS, CDS-

PP, PCP, BE, Os Verdes e Governo.

Sendo assim, dou a palavra ao Sr. Deputado Luís Leite Ramos, pelo PSD.

Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Leite Ramos (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr. Ministro da Economia, Sr.ª e Sr. Secretários de

Estado, Sr.as

e Srs. Deputados: 2014 foi o ano de consolidação da trajetória de recuperação da economia

portuguesa e de reequilíbrio das contas públicas.

O PIB cresceu, pela primeira vez, desde 2010; as exportações tiveram o seu melhor ano de sempre,

ultrapassando os 70 000 milhões de euros; o desemprego baixou 2,3%; as taxas de juro a 10 anos baixaram

para níveis históricos de 2,72% no mercado secundário; a convergência da economia portuguesa com a zona

euro reiniciou-se e prosseguirá, ao que tudo indica, em 2015.

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