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6 DE MARÇO DE 2015

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O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr.ª Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, queria agradecer todas as

questões que foram colocadas e juntar-me ao desejo já manifestado pelos colegas que intervieram no sentido

de que a nossa colega e minha estimada amiga Ana Catarina Mendes possa ultrapassar o problema que a

afetou e que, creio, foi muito pontual.

Queria também envolver neste desejo o respeito pela intervenção que a Sr.ª Deputada proferiu neste

debate. A Sr.ª Deputada Ana Catarina Mendes e o Partido Socialista invocaram, nessa parte da intervenção, o

relatório da Comissão Europeia que foi divulgado na semana passada, mas, porventura, poderiam também ter

invocado o relatório do Fundo Monetário Internacional que saiu há algumas semanas. Creio que esta é uma

boa oportunidade para eu poder dizer que, aparentemente, o Partido Socialista já está com saudades da troica

porque, precisamente, invoca para a sua mensagem e para o seu discurso os relatórios quer da Comissão

Europeia, quer do Fundo Monetário Internacional que são, por assim dizer, os membros da troica.

Nós não temos assim tantas saudades quer do Fundo Monetário Internacional, quer da Comissão

Europeia, na sua vertente de elemento da troica e de ajuda externa, mas também aproveito a ocasião para

dizer, de uma forma muito clara e inequívoca, que em muitos aspetos desses relatórios a Comissão Europeia

e o Fundo Monetário Internacional não têm razão — repito, não têm razão!

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Portanto, isso deve ser aclarado. Espero que a bem do desenvolvimento

do País, o Partido Socialista também o saiba reconhecer.

Os Srs. Deputados Pedro Filipe Soares e João Oliveira colocaram várias questões. Eu tenho muito pouco

tempo para responder detalhadamente a todas,…

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Ah!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — … mas vou sintetizar. Vou responder!

Primeira observação: perguntou o Deputado Pedro Filipe Soares se o líder parlamentar do PSD ainda se

lembrava do que tinha dito há, precisamente, um ano — fez, salvo erro, no dia 23 de fevereiro um ano.

Lembro que o líder parlamentar do PSD disse o seguinte: «Eu sei que a vida quotidiana das pessoas ainda

não está melhor, mas que o País está muito melhor». Quero dizer-lhe que essa afirmação revelava

exatamente a verdade e o respeito que nós, no PSD, tínhamos, e temos, pelo esforço que as pessoas

desenvolveram, recuperando o País e aguardando que os efeitos dessa recuperação pudessem chegar às

suas vidas. É caso para poder dizer, hoje, que atualizo essa frase: é verdade, o País hoje, como há um ano,

está muito melhor do que em 2011 e também é verdade que, hoje, o efeito dessa melhoria já chega mais à

vida quotidiana das pessoas do que chegava em fevereiro de 2014.

Aplausos do PSD.

Protestos do BE.

E vou dizer a si e ao Deputado João Oliveira porquê, repetindo rapidamente os sete dados que os

senhores não refutaram.

Repare: o País, hoje, não está sob ajuda externa; na altura, estava.

O Sr. João Oliveira (PCP): — É a vigilância reforçada!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — O País, hoje, tem o desemprego a diminuir; na altura, já estava a

diminuir, mas estava num ponto muito mais alto do que está hoje.

Na altura, tínhamos juros altos nos mercados; hoje, temos os juros mais baixos nos mercados.

Na altura, tínhamos já um bom comportamento das exportações; hoje, temos melhor.

Na altura, tínhamos um bom comportamento do turismo; hoje, temos melhor.

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