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6 DE MARÇO DE 2015

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É esta a mensagem que o Sr. Deputado veio agora corrigir?! É esta a realidade que quer ignorar, a do

Governo que destruiu a economia do País em todos os anos do seu mandato, a do Governo que degradou

serviços públicos — e não me queira fazer lembrar aqui o que aconteceu nos últimos meses nos serviços de

saúde?! É nisto que vale a pena acreditar?! É nesta política do Governo que vale a pena acreditar?!

Com as urgências a abarrotar, com as pessoas que desesperam porque não têm acesso a cuidados

básicos de saúde, com os diretores dos hospitais que se demitem, com os diretores de equipa que dizem que

não têm condições para trabalhar ou com a realidade de um ano letivo que foi só o mais caótico de que

alguma vez tivemos memória em democracia, é nisto, afinal, que vale a pena acreditar?! É nesta política do

Governo que vale a pena acreditar?!

Não, Sr. Deputado, não vale a pena acreditar, porque quem for nesta cantiga será novamente enganado.

Ora, é exatamente isso que nos veio cá trazer, a cantiga do engodo, a do «nós fomos mauzinhos, mas os

outros serão ainda piores; as coisas não estão bem, mas os outros farão ainda pior».

Sr. Deputado, entre esta maioria ou outra que se queira perfilar para a mesma política, o povo já diz:

«Venha o diabo e escolha!». Porque «o pão que o diabo amassou» foi o povo que teve de o comer à mesa,

amassado por esta maioria e por este Governo!

A Sr.ª Cecília Honório (BE): — Muito bem!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — É por isso que, nos próximos quatro anos, não terão esse mandato

novamente, porque os portugueses sabem quem amassou esse pão e quem fez estas escolhas. E sabem bem

que, no final deste período, o País não só está mais pobre, como está mais desigual. As fortunas estão

maiores, mas os pobres, esses, estão em maior número e mais pobres.

Por isso, Sr. Deputado, conte-nos mentiras novas, porque destas já estamos fartos.

Aplausos do BE.

A Sr.ª Presidente: — Com este rearranjo no debate, o Sr. Deputado Luís Montenegro informou que

responderá a todas as perguntas no final.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Peço a palavra, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr.ª Presidente, gostaria de responder em dois blocos.

Propunha que fosse feita mais uma pergunta e depois responderia às perguntas dos dois primeiros Srs.

Deputados e depois aos dois Srs. Deputados seguintes.

A Sr.ª Presidente: — Sr. Deputado, neste momento, a Mesa não regista mais inscrições, a não ser dos

Srs. Deputados João Oliveira e Nuno Magalhães.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Respondo em conjunto, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Tem, então, a palavra o Sr. Deputado João Oliveira.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr.ª Presidente, Sr. Deputado Luís Montenegro, de facto, a sua declaração

política passou por cima da realidade que os portugueses vivem e uma das primeiras questões que vale a

pena colocar é a de que país é que o Sr. Deputado falou da tribuna.

O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — É deste!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Porque a vida que os portugueses levam é bem diferente da vida de

facilidades que o senhor anunciou.

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