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13 DE MARÇO DE 2015

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Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Maior moralismo ainda ouvimos da parte do Partido Comunista Português. Nada que nos surpreenda. Com

ironia, diria mesmo que me parece estranho que o PCP esteja muito preocupado com a possibilidade de um

Deputado patrocinar ou desempenhar funções ao serviço de um Estado estrangeiro.

Se os Deputados não pudessem ter ligações a um Estado estrangeiro, não havia PCP há muitos, muitos

anos, porque, durante anos, não fizeram mais nada se não servir um império estrangeiro que, felizmente,

também já desapareceu.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Protestos do PCP, tendo o Deputado Jorge Machado batido com as mãos no tampo da bancada.

O Sr. Deputado Jorge Machado, além de tentar estragar o património do Estado batendo nessa bancada,

fala muito de promiscuidade e de relações de promiscuidade. Mas essa promiscuidade começa e acaba

quando?

Protestos do PCP.

Essa promiscuidade aplica-se a quem é funcionário do partido ou só se aplica a quem trabalha para outra

entidade?

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Essa promiscuidade aplica-se a quem tem ligação a uma associação profissional ou empresarial ou aplica-

se também a quem, no Parlamento, serve unicamente os interesses dos sindicatos?

Vozes do CDS-PP: — Ora!…

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Convém saber, porque queremos um Parlamento livre, de gente livre,

não queremos que seja como em Pyongyang, onde os Deputados são todos escolhidos pela direção do

partido, são retirados pela direção do partido e se a direção do partido não gostar deles são mandados para

casa e vêm outros, escolhidos a dedo pela direção do partido.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Em relação ao projeto de lei do Partido Socialista, e porque tenho o meu tempo a esgotar-se, queria dizer,

Sr. Deputado Pedro Delgado Alves, que não acompanhamos totalmente o vosso projeto.

Existem, no entanto, aspetos que nos merecem consideração, como os que estão relacionados com o

próprio registo de interesses, com o seu alargamento, com o pensamento, até, de a que ponto vão algumas

das incompatibilidades. Por isso, ponderaremos, junto do Partido Socialista, a possibilidade de haver uma

discussão sobre essa matéria, porque, mesmo não concordando com tudo, há temas e matérias que nos

parecem relevantes.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente (Miranda Calha): — Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr. Presidente, é para defesa da honra e consideração da bancada.

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