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8 DE MAIO DE 2015

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Mas, por outro lado, o seu líder, Dr. Costa, aproveita-se dos resultados obtidos para começar já a fazer um

conjunto de promessas, a última das quais ainda ontem, sobre os escalões do IRS, não concretizando,

naturalmente, aquilo que pretende.

Dizia eu que isto aconteceu porque houve uma discriminação positiva do setor da saúde em Portugal, uma

discriminação que é patente e inegável nos quatro Orçamentos aprovados e houve um compromisso claro,

corajoso, que este Governo e esta maioria assumiram e que levou à consagração de um conjunto de medidas.

Onde estava o Partido Socialista na altura? Não estava!

A situação é inegável: as dívidas que foram assumidas; as dívidas que foram saldadas; os indicadores de

saúde são os melhores de sempre; a prestação assistencial subiu em todos os indicadores (nas consultas, nos

utilizadores, nos cuidados de saúde primários, nas consultas de enfermagem, nas urgências, nas cirurgias,

nas cirurgias programadas); os mais de 700 000 portugueses têm médico de família; o incentivo para os

médicos se deslocarem para zonas carenciadas; as 161 USF (Unidade de Saúde Familiar); os novos 30

centros de saúde…

Disse a Sr.ª Deputada Helena Pinto que não havia investimento. Sr.ª Deputada, vá a Amarante visitar o

hospital, vá a Vila Franca de Xira, vá a Lamego, vá à Guarda, vá ao Centro de Reabilitação do Norte, vá ao

Centro Materno-infantil do Norte, vá ao Centro de Saúde de Argoncilhe.

Protestos da Deputada do BE Helena Pinto.

Sr.ª Deputada, espero que não esteja doente e carenciada, mas, se tiver essa infelicidade, vá a estes sítios

e veja os investimentos porque eles estão lá!

A Sr.ª Carla Rodrigues (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — Feitos pelo PS!

O Sr. Miguel Santos (PSD): — No momento em que o Partido Socialista apresenta um relatório de 95

páginas, intitulado Uma década para Portugal, que não é senão mais do mesmo, é julgar que o País está

disponível para embarcar novamente numa aventura que já teve os seus resultados, provados por um

passado muito recente, de há quatro anos, o que é extraordinário é que, num relatório de uma década que o

PS prevê e quer para Portugal, não há uma medida sobre o setor da saúde, para além de o Dr. Costa já estar

a desdenhar este relatório porque já disse que não é uma bíblia e, portanto, haverá um ensaio seguinte. Esse

relatório foi apresentado ao PS por um grupo de «independentes», um grupo de sábios, tais como o Deputado

Vieira da Silva — ministro durante seis anos…

A Sr.ª Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Miguel Santos (PSD): — Vou terminar, Sr.ª Presidente.

… e cuja receita é sobejamente conhecida —, o Deputado João Galamba, a Dr.ª Elisa Ferreira (os tais

sábios «independentes»!…).

A Sr.ª Carla Rodrigues (PSD): — Muito bem! Bem notado!

Protestos da Deputada do PS Sónia Fertuzinhos.

A Sr.ª Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Miguel Santos (PSD): — Vou terminar, Sr.ª Presidente.

Os senhores apresentam-se, neste debate, com o cadastro de terem enterrado o País e terem-no entregue

a um longo inverno há quatro anos e vêm para este debate escudados num relatório de 95 páginas, no qual

não têm uma medida, uma proposta, uma estratégia, uma ideia para o setor da saúde.

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