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I SÉRIE — NÚMERO 85

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A Sr.ª Laura Esperança (PSD): — Esta questão é tanto mais pertinente quanto é certo que foi ainda no

tempo dos Governos do Partido Socialista que a Direção-Geral de Saúde emitiu um parecer considerando

pertinente a introdução da inclusão da vacina antipneumocócica no Plano Nacional de Vacinação e o PS nada

fez.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Luísa

Salgueiro.

A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Teresa Caeiro, permita-me que a saúde, a

si, e à bancada do CDS por terem trazido aqui este tema e também os cumprimente pelo facto de terem,

desde há muito, apresentado esta proposta.

O facto de esta vacina ter sido incluída no Plano Nacional de Vacinação, para o Partido Socialista é uma

boa notícia.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — Nós não vamos aqui criticar a inclusão da vacina, nunca o fizemos, e,

portanto, queremos aqui dizer que é bom para as famílias portuguesas, para as crianças portuguesas e para o

Serviço Nacional de Saúde que mais esta vacina seja incluída. Portanto, repito, são boas notícias, que

saudamos.

O que lamentamos é que, mais uma vez, esta medida tenha sido anunciada, ou decidida, à boa medida do

Governo atual.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Já estragou tudo!

A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — Ou seja, primeiro, foi dito a tom de medo, tipo ensaio, que ia ser apoiada

mas só para as famílias carenciadas, isto é, as famílias que não pudessem pagar a vacina tinham o apoio do

Estado e as que pudessem não teriam, ao contrário das orientações da Organização Mundial de Saúde que

defende que todas as pessoas devem poder atingir o seu potencial máximo de saúde, sem que as

circunstâncias económicas e sociais impeçam esse objetivo. Como sabe, a vacina defende não apenas a

pessoa que é vacinada mas toda a população, pelo que esta é uma questão de saúde pública.

Depois de recuar nesta medida de apoiar apenas os carenciados, o Sr. Ministro anunciou que a vacina

seria para as crianças nascidas depois de junho deste ano. Choveram as críticas, mais uma vez, à iniquidade,

e o que fez o Sr. Ministro? Recuou e, no mesmo dia, à tarde, minutos antes de entrar aqui na sessão plenária,

sabendo que ia ser criticado, alterou, mais uma vez, esta medida.

Este é bem um exemplo de como este Governo governa, aos avanços, aos recuos, ao sabor da opinião

pública, sem uma estratégia definida.

Portanto, saudamos o resultado, mas lamentamos o método, que é, mais uma vez, o bom estilo desta

governação.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — Termino, mas não sem dizer, Sr. Presidente, permita-me, que a Sr.ª

Deputada Laura Esperança citou aqui a Sr.ª Ministra Ana Jorge e compreendo, porque não assistiu aos

debates de então e, por isso, não os teve presente,…

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Podia ter ido ler!

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