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I SÉRIE — NÚMERO 87

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Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado José

Magalhães.

O Sr. José Magalhães (PS): — Sr. Presidente, Sr. Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e

Comunicações, nesta sede, há uma, e só uma, questão que gostaríamos de formular e que, aliás, é relevante

para o nosso sentido de voto.

O Governo não transmitiu à Assembleia os estudos de avaliação do que funcionou bem e do que funcionou

menos bem na aplicação do atual quadro legal. Era importante que o fizesse.

Mas, sobretudo, há uma questão para a qual precisamos de resposta, que é a seguinte: qual é, ou qual

pode ser, o impacto deste novo quadro na concorrência e na possibilidade de génese, quiçá, involuntária, de

alguma situação quase monopolista ou monopolista? A autoridade da concorrência não foi ouvida,

entendemos que deve sê-lo, antes de findo o processo legislativo. Mas esta questão tem de ter uma resposta

frontal, e disso depende também o nosso voto.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para responder, tem a palavra o Sr. Secretário de Estado das

Infraestruturas, Transportes e Comunicações.

O Sr. Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações: — Sr. Presidente, Sr.

Deputado José Magalhães, tivemos cuidado em verificar qual o impacto financeiro para os prestadores do

serviço, nomeadamente quem disponibiliza contratação eletrónica. E o princípio de base é que o impacto é

neutro ou positivo, uma vez que, embora se alarguem os serviços grátis de maneira a podermos ter mais

entidades a aceder a esta forma transparente, alargamos também o mercado. E aquilo que, porventura, pode

passar a ser uma redução de retorno económico, pelo facto de se alargarem os serviços grátis, é compensado

por um maior número de entidades que utilizarão este serviço. Daí que a análise, que será remetida também

ao Parlamento, aponte no sentido de que não há prejuízo económico.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Rui Barreto.

O Sr. Rui Barreto (CDS-PP): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e os Srs. Deputados:

Relativamente à matéria em discussão, devo dizer que o exercício de qualquer função na gestão pública tem

de garantir que a eficiência financeira é alcançada antes, durante e depois da concretização de um contrato

público.

A contratação pública, como desígnio de desenvolvimento e eficiência dos recursos, deve, ainda,

contemplar uma forte dimensão de transparência. Nos últimos anos, foram desenvolvidas uma série de regras

que permitiram maior respeito pelo dinheiro público.

A eficiência tem, ainda, outros benefícios, se aplicada ao lado da burocracia. Reconhecemos que, a este

nível, muito se tem alcançado, dado que soubemos tirar partido das novas tecnologias da informação. Com a

dinâmica criada, permitimos que as empresas se tornassem mais competitivas, ao participarem em mais

concursos públicos e também de forma mais transparente.

Mas, e passado algum tempo, chegou o momento de olharmos de forma eclética para os resultados

alcançados. É que, se, por um lado, vencemos uma série de barreiras, por outro lado, também nos expusemos

a um novo mundo, as redes de informação.

Portugal, ainda que pioneiro no método de contratação pública, tem agora dois desafios: por um lado, o da

segurança eletrónica e, por outro, o da concorrência empresarial de todos os que se dedicam à construção de

plataformas e armazenamento de dados.

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