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I SÉRIE — NÚMERO 104

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Serei breve, Sr.ª Presidente, mas, já que não houve interesse por parte dos grupos parlamentares em

discutir esta questão em Plenário, agradecia que, pelo menos, lhe dessem a dignidade suficiente para ouvirem

em condições aquilo que as outras pessoas aqui pretendem dizer acerca do assunto.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Sr.ª Deputada, pedia-lhe que concluísse.

A Sr.ª Glória Araújo (PS): — Concluo, muito brevemente.

Em Paredes, eu própria tenho uma opinião acerca de quem verdadeiramente ganhou o município e não

sou a única.

A Sr.ª Presidente: — Sr.ª Deputada, pedia-lhe que concluísse.

A Sr.ª Glória Araújo (PS): — Concluirei, Sr.ª Presidente.

A Sr.ª Presidente: — Tem mesmo de concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Glória Araújo (PS): — Com a condescendência de quem acabou de saber qual era o tempo que

tinha disponível, solicito mais 1 minuto.

Protestos do PSD e do CDS.

A Sr.ª Presidente: — Sr.ª Deputada, em regra, o tempo atribuído é de 2 minutos.

A Sr.ª Glória Araújo (PS): — Quando estiverem criadas as condições, termino, Sr.ª Presidente.

Mesmo em Penafiel, não é novidade para ninguém que não é o PSD que lidera a Câmara Municipal e,

portanto, Srs. Deputados, concluindo, venho anunciar-vos o seguinte: o chumbo desta proposta é o chumbo

que o PSD carrega no Vale do Sousa e que fará com que tenham de surgir outras pessoas para algum dia, na

vida, poderem ter a dignidade suficiente para representarem as pessoas daquela região.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente: — Tem agora a palavra, para uma declaração de voto, o Sr. Deputado Jorge Machado.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: A sub-região do Vale do Sousa e Baixo

Tâmega é, efetivamente, uma das regiões mais pobres da Europa e exige uma intervenção profunda e

específica para ultrapassar os graves problemas que existem, tais como desemprego, pobreza, grave

exploração de quem trabalha, emigração. Estes são alguns dos graves problemas que existem na região e

resultam de 38 anos de política de direita levada a cabo por PS, PSD e CDS-PP.

Votámos a favor destas iniciativas legislativas, mas temos sérias dúvidas de que elas tenham algum efeito

prático, porque os fundos comunitários não estão direcionados para o desenvolvimento do País, mas, sim,

para promover a concentração de riqueza e beneficiar cada vez mais os grandes grupos económicos.

Mais: queremos dizer que, por diversas vezes, o Grupo Parlamentar do PCP apresentou propostas

concretas, em sede de Orçamento do Estado, para que esta sub-região visse garantido o investimento

necessário para superar as dificuldades, propostas que foram sucessivamente rejeitadas por sucessivos

governos e maiorias do PS, PSD e CDS.

Por fim, queria dizer que o PCP, nesta Legislatura, apresentou um plano de emergência social para o

distrito do Porto que propunha medidas concretas de investimento, de apoios sociais, de requalificação

profissional e de diversificação da indústria, que é um dos gravíssimos problemas da região e que precisava

de ser melhorado.

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