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9 DE JULHO DE 2015

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situação grave que se vive na Grécia, mas também porque o conjunto da zona euro vive hoje uma

recuperação económica que não conhecia há muito tempo. E é nestes tempos de recuperação que devemos

reparar as lacunas institucionais que ainda subsistem. Não devemos aguardar pela próxima crise sistémica

para acudir às dificuldades.

Nos últimos quatro anos avançámos muito consideravelmente no robustecimento das estruturas da união

económica e monetária. Mas precisamos de fazer mais. A reforma que propus deve ser um projeto europeu

mobilizador. Deve constituir a oportunidade para recuperar as promessas do projeto europeu no seu conjunto,

promessas de segurança económica, liberdade cívica e convergência real das possibilidades económicas de

todos os povos europeus. Deve representar a oportunidade para responder às forças centrífugas que hoje

ameaçam esse projeto e à interrogação que caiu sobre a Europa dos cidadãos.

Tudo isto significa que muito foi feito e que muito está ao nosso alcance fazer. Há quatro anos, eu, tal como

milhões de portugueses, acreditámos que Portugal não falharia. Eu sei que houve momentos em que, apesar

de toda a dedicação e coragem, muitos tiveram as suas dúvidas. Houve momentos em que a dimensão dos

obstáculos parecia que ia levar a melhor sobre os nossos esforços. Mas perseverámos e não falhámos.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do Deputado do PCP João Oliveira.

Quatro anos depois, e olhando para os obstáculos que ainda precisamos de superar, continuo a acreditar

que o futuro de Portugal está nas nossas mãos.

Aplausos, de pé, do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Presidente: — Informo que se inscreveram 27 Deputados para formularem pedidos de

esclarecimento.

Como sabem, o primeiro grupo de seis pedidos de esclarecimento cabe aos seis grupos parlamentares,

sendo atribuídos 5 minutos a cada um.

Em relação aos outros 21 pedidos de esclarecimento, a Mesa aguarda que o Sr. Primeiro-Ministro decida

por que ordem e de que modo lhes irá responder.

O primeiro orador a intervir é o Sr. Deputado Ferro Rodrigues, pelo Grupo Parlamentar do PS, a quem dou

a palavra.

O Sr. Ferro Rodrigues (PS): — Sr.ª Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, o Sr.

Primeiro-Ministro tinha posto a hipótese de este debate não ser um déjà vu, mas, pela sua intervenção,

começa com um déjà vu: propaganda feita numa base totalmente irrealista, sobretudo quando fala da

economia e do emprego, e brandindo as ameaças de regresso ao passado.

Risos do PSD e do CDS-PP.

Acontece que, no regresso ao passado, são os senhores os especialistas,…

Aplausos do PS.

Risos do PSD e do CDS-PP.

… visto que, neste momento, Portugal tem uma taxa de pobreza como tinha há 15 anos, uma situação no

emprego como tinha há 20 anos, uma situação no investimento como tinha há 30 anos e uma situação na

emigração como tinha há 50 anos!

Vozes do PS: — Uma vergonha!

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