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10 DE NOVEMBRO DE 2015

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Risos de Deputados do BE.

Riam, riam, Srs. Deputados, que depois vão chorar!

Risos.

Como eu dizia, os partidos que nesta Assembleia optarem pela tentativa de derrubar o Governo, que ora

apresenta o seu Programa, assumem uma conduta tanto mais singular quanto é certo que essa rejeição foi

anunciada, numa caminhada trôpega para o poder, muito antes de conhecerem o Programa, que, hoje e aqui,

se discute, o que corresponde a um atropelo às regras da ética democrática que não parece andar pela direita

das nossas bancadas.

Derrubar o XX Governo Constitucional será um ato de enorme irresponsabilidade, um daqueles casos,

infelizmente, raros, em que se sacrificam os interesses de longo prazo do País, ou seja, de todos nós, ao

frenesim da tomada do poder, em que se esquece a sustentabilidade do Estado social, para se distribuir, de

forma apressada e demagógica, os frutos da recuperação tornada possível pelo esforço coletivo dos

portugueses nos últimos anos, mas para logo os destruir.

Será colocar uma negociata política, uma manipulação entre direções de partidos com ideologias

inconciliáveis à parte da coerência política e da honestidade intelectual.

Será substituir a estabilidade e previsibilidade, tão importantes para as pessoas, pois permitem a criação

de investimento e de emprego, pela instabilidade e incerteza. Que substituição!

Será defraudar, ainda, uma parte significativa dos que votaram no PS, mas também no BE e no PCP.

É abrir a caixa de Pandora, um processo que se sabe como começa, mas não se sabe como acaba.

Introduzem-se fatores de divisão na sociedade portuguesa, fatores que podem culminar numa forma grave

de ser e de estar.

Protestos do Deputado do PCP João Oliveira.

Ao interromper uma trajetória económica e orçamental para que as pessoas possam viver melhor e por

todos reconhecida como virtuosa, o derrube do Governo de Portugal, por um ajuntamento de circunstância, irá

sacrificar o nosso futuro coletivo, a vida de todos nós.

É, apesar de tudo, com esperança e serenidade que aguardamos que os Srs. Deputados, conscientes da

responsabilidade histórica deste momento, votem desfavoravelmente a moção de rejeição apresentada pelos

partidos derrotados. De outra forma, ficamos a saber que, à nossa direita, há dois partidos à venda ou que já

se venderam. Só nos falta saber o preço.

Protestos do Deputado do PCP João Oliveira.

Mas há também algo que nos parece igualmente certo: regressará a política dos interesses, o conúbio

público-privado, a defesa dos mais poderosos sob a capa de um discurso social e, pasme-se, com a bênção

do PCP e do BE.

Risos de Deputados do BE e do PCP.

Como escreveu o poeta «os deuses, quando querem perder os homens, enlouquecem-nos, envaidecendo-

os.»

Risos de Deputados do BE e do PCP.

Portugal não merecia que a sobrevivência política e pessoal se sobrepusesse às pessoas, mas é disso que

se trata, aqui mesmo, à direita das bancadas da coligação, numa usurpação eleitoral, jamais vista.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

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