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19 DE NOVEMBRO DE 2015

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Aplausos do PSD e do CDS-PP.

E o seu silêncio, hoje, aqui, na Assembleia da República, é, no fundo, o reconhecimento pelo Sr. Deputado

Paulo Pisco, que se desloca às comunidades portuguesas, de que esse é o sentimento das pessoas que estão

lá fora.

Por isso, agradeço-lhe a coerência de, hoje, aqui, na Câmara, não ter tido qualquer palavra sobre aquilo

que eu disse quanto à relação entre as comunidades e o País, muito particularmente no que se refere à

economia. Os emigrantes sabem quem tirou o País da bancarrota, os emigrantes sabem quem tirou o País

das primeiras páginas pelas piores razões e os emigrantes sabem quem salvou Portugal. E, para essa

salvação, os emigrantes também contribuíram.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado Bacelar de Vasconcelos.

O Sr. Bacelar de Vasconcelos (PS): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Conforme determina o

artigo 108.º da nossa Lei Fundamental, «O poder político pertence ao povo e é exercido nos termos da

Constituição».

Vozes do PS: — Bem lembrado!

O Sr. Bacelar de Vasconcelos (PS): — Por isso, numa democracia, ganha quem melhor sabe interpretar

os sentimentos dos eleitores!

Vozes do PSD: — Eh!…

O Sr. Bacelar de Vasconcelos (PS): — Ganha quem melhor sabe responder às suas expectativas e

aspirações! E, por isso, a coligação do Governo PSD/CDS não conseguiu reunir condições para governar!

Aplausos do PS e do BE.

Protestos do PSD.

A contagem dos votos efetivamente entrados nas urnas rapidamente confirmou, logo ao princípio da noite

eleitoral de 4 de outubro, que os partidos da coligação PàF — o PSD e o CDS — tinham perdido a maioria

absoluta anteriormente conseguida mediante um acordo pós-eleitoral, nas eleições antecipadas de 2011.

Através dos atos eleitorais, da caducidade e da renovação dos mandatos, concretiza-se um princípio de

responsabilidade política e da prestação de contas de todos os eleitos — quer os da maioria quer os da

oposição. Ora, dois terços dos eleitores disseram claramente nas eleições legislativas que rejeitavam as

políticas de miséria e de degradação cívica prosseguidas pelos dois partidos que governaram…

Aplausos do PS e do BE.

… e exprimiram a sua inequívoca preferência por todas as forças que se opuseram a essas políticas, ao

longo de quatro anos e meio, e que reacenderam a esperança numa alternativa real, emergente de uma nova

solução governativa.

Contudo, embora desmentida pelos factos, a coligação de direita luta desesperadamente pela sua

sobrevivência e continua a clamar pela vitória que lhe fugiu, mesmo depois de ver o seu programa rejeitado

por todos os outros partidos representados neste Parlamento:…

Aplausos do PS.

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