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20 DE NOVEMBRO DE 2015

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oposição, esse, sim, é que verdadeiramente põe em causa o cumprimento das principais obrigações do

Estado português.

O Sr. Sérgio Azevedo (PSD): — Bem lembrado!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Jogo político foi aquele que o Sr. Deputado confirmou, aliás, dizendo-se

— e eu confirmo — sem surpresa. É que o Bloco de Esquerda mantém uma posição completamente diferente

da do Partido Socialista.

Portanto, voltando ao jogo político, devolvo-lhe a questão. O Sr. Deputado perguntou onde estará o PSD se

um hipotético governo liderado pelo Partido Socialista tiver de ir à Europa negociar e se vamos secundar ou

sustentar as posições de um governo hipotético do Partido Socialista?! Sr. Deputado, se chegar a haver um

governo liderado pelo Partido Socialista na sequência das últimas eleições legislativas, quem tem de o apoiar

são aqueles que andaram a negociar acordos bilaterais com o Partido Socialista e que afirmaram aqui

conjuntamente o derrube do Governo.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

É sobre si e o seu partido, Sr. Deputado Jorge Costa, sobre o PCP, sobre Os Verdes e sobre o PAN que

recai a responsabilidade de sustentar politicamente o Governo e todo o seu posicionamento mesmo em

matéria europeia. Mas é evidente que, a julgar pela amostra que o Sr. Deputado aqui evidenciou, é mesmo

uma solução muito instável, muito inconsistente e, diria mesmo, inconsequente. Só pode ser inconsequente! É

esta, pelo menos, a nossa visão, Sr. Deputado.

Sr.ª Deputada Margarida Marques, colocou questões que poderiam complementar o nosso projeto de

resolução. Interpretei, enfim, a sua questão como uma concordância com os pontos que constam deste projeto

de resolução.

Seria bom que o Partido Socialista pudesse votar favoravelmente este projeto de resolução e, porventura,

que reservasse à sua própria iniciativa, no futuro, a apresentação das omissões que detetou nele. Nós cá

estaremos para fazer esse debate convosco.

Mas o que é importante, hoje, é saber o que pensa o Partido Socialista sobre o que é fundamental nas

opções estratégicas de Portugal para salvaguardarmos a nossa economia e o seu crescimento, a manutenção

e a criação de postos de trabalho.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Vitalino Canas, do PS.

O Sr. Vitalino Canas (PS): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: Não há momentos maus para

reafirmar a adesão e a fidelidade a valores e a compromissos, particularmente quando se trata dos valores e

dos compromissos inerentes à construção europeia.

O PS nunca perderá uma oportunidade para reiterar o que ninguém ignora: somos o partido que, nos

momentos mais marcantes da construção europeia, esteve sempre na linha da frente, desde a adesão de

Portugal.

Não sendo legítimo duvidar, pela sua história e pela sua prática, da posição do Partido Socialista em

relação ao passado e ao futuro da construção europeia, o projeto de resolução que está em discussão, a bem

dizer, é, sobretudo, uma oportunidade para o PSD e o CDS. É uma oportunidade para anunciarem que

renunciam ao alinhamento por uma visão radical e financista, que presidiu à política europeia dos últimos

quatro anos com dano significativo dos valores fundamentais do projeto europeu e do interesse nacional; e é

uma oportunidade para reafirmarem a sua fidelidade a esse projeto e aos compromissos que dele resultam.

Essa reafirmação impõe-se.

Nos dias que correm, se Portugal é mencionado nos corredores de Bruxelas e é publicamente criticado é

pelo facto de o Governo do PSD e do CDS não ter cumprido os compromissos inerentes ao Semestre

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