O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 7

4

Aplausos do PS.

Nós não podemos contemporizar com a ideia de transformar o Parlamento num palco de jogatana política e

politiqueira.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Gostava ainda de dizer ao Sr. Deputado do PSD Sérgio Azevedo que nós, Partido Socialista, não estamos

acorrentados a ninguém,…

Vozes do PSD: — Não estão?!…

O Sr. Carlos César (PS): — … nem ao PCP, nem ao Bloco de Esquerda, nem a Os Verdes. E muito

menos estamos acorrentados a quem, nessa altura, fez muito menos pela liberdade do que fez o Partido

Socialista.

Aplausos do PS.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Luís Montenegro, pede a palavra para que efeito?

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr. Presidente, é também para uma interpelação à Mesa no seguinte

sentido: o Sr. Deputado Carlos César acabou de dizer uma enormidade que não pode passar em claro. Disse

o Sr. Deputado que, no 25 de Novembro, o comportamento dos respetivos protagonistas foi bem mais

civilizado do que foram as reações absurdas dos Deputados àquilo que ele estava a dizer.

Quero dizer-lhe, Sr. Deputado Carlos César, que repudio em absoluto as suas declarações.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

E por várias razões.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado Luís Montenegro, o Sr. Deputado não está a fazer uma interpelação à

Mesa, mas a dar uma resposta ao Sr. Deputado Carlos César.

Peço-lhe que conclua.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Se o Sr. Presidente me der a oportunidade, posso explicar por que é

que se trata de uma interpelação à Mesa.

O Sr. Presidente: — Não, Sr. Deputado. Dou-lhe a oportunidade de concluir a sua interpelação à Mesa.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr. Presidente, peço-lhe que me deixe explicar à Mesa por que é que

uso a figura da interpelação. É que era à Mesa que competia dizer isto ao Sr. Deputado Carlos César.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Nos debates parlamentares, Sr. Presidente, há muita emoção. Há, de facto, que respeitar o orador, mas há

também que respeitar os apartes das bancadas. E aqui não há inocentes: em todas as bancadas, quando um

orador está no uso da palavra, há reações, Sr. Deputado Carlos César. E as reações dos Deputados da

bancada do PSD não são diferentes…

O Sr. Presidente: — Peço-lhe que conclua a sua interpelação à Mesa, que não está a ser feita.